O DIRETOR OSVALDO GARÓFALO DISCURSANDO SOBRE O ACONTECIMENTO.
PRESENTES AO EVENTO O EXMO SR. JUIZ DE DIREITO ARTHUR DE OLIVEIRA COSTA, VIGÁRIO TÚLLIO MARTINELLI, PREFEITO ANTONIO DALLACQUA ENTRE OUTRAS AUTORIDADES.
O EXMO SR. JUÍZ DE DIREITO ARTHUR DE OLIVEIRA COSTA PLANTA UMA ÁRVORE NO PÁTIO DA ESCOLA COM O AUXÍLIO DO ENGENHEIRO AGRÔNOMO DR. CLÁUDIO PINHEIRO MACHADO
ALUNO DESCONHECIDO FAZENDO AS SAUDAÇÕES.
O LOCUTOR DA RÁDIO CLUBE DE SÃO MANUEL, CARLOS MARCHEZI APRESENTANDO O EVENTO.
ENGENHEIRO AGRÔNOMO DR. CLÁUDIO PINHEIRO MACHADO, FALANDO SOBRE O EVENTO, AO LADO O DIRETOR OSVALDO GARÓFALO.
Doutor
Augusto de Meirelles Reis nasceu no Município de Guaratinguetá em 29 de junho
de 1865, casou-se com Carmem Franco Meirelles Reis e em segundas núpcias com
Anália Lara Campos que era de família tradicional do Município de São Manuel,
ela faleceu em 03 de janeiro de 1922, Augusto Reis teve os filhos Augusto
Meirelles Reis Filho, Mario Meirelles Reis, Alice Meirelles Reis, Ester
Meirelles Reis, Paulo Meirelles Reis, Nelson Meirelles Reis, Tereza Meirelles
Reis e José Meirelles Reis.
Estudou
e se formou em Ciências Jurídica e Sociais pela Faculdade de Direito de São
Paulo em 1886, em 1887 foi promotor público de Guaratinguetá e Juiz Municipal
em Queluz.
No ano
de 1892 foi escolhido para juiz de direito de São Manuel, sendo o primeiro
magistrado deste Município.
No ano
de 1900 por ocasião da criação do primeiro grupo escolar de São Manuel foi
escolhido como patrono.
Transferido
em 1900 para a capital paulista ocupou os cargos sucessivos de Juiz da 1ª Vara
de Órfãos, Juiz de Feitos da fazenda Provedora de São Paulo, Juiz da Vara Cível
e Comercial da Capital, Chefe da Polícia do Estado de São Paulo, Ministro da
Câmara Criminal o Tribunal de Justiça sendo posteriormente removido para a
Câmara Cível.
Deve-se
destacar que através de sua administração como Chefe de Polícia do Estado de
São Paulo foi organizada a polícia de carreira no Brasil.
A
dimensão deste homem e grandiosa, conhecido como um Juiz querente, justo e
sobretudo sábio em suas decisões foi designado para ser Juiz Arbitral na
questão das “duas pontes” onde havia discussão das divisas entre os municípios
de Amparo e Mogi Mirim.
Aposentou-se
de suas atividades de juiz em 04 de fevereiro de 1922, no mesmo ano foi eleito
deputado ao Congresso do Estado de São Paulo.
Foi
membro da Diretoria na década de 30 (1900) da Santa Casa de Misericórdia de São
Paulo.
Em
maio de 1934 o veículo dirigido por Antonio Martins Rocha na Capital paulista
ao desviar de outro veículo atropela o Doutor Augusto Reis, na ocasião ficou
muito ferido, principalmente na cabeça, mas se recuperou bem.
Foi um
juiz de destaque na magistratura paulistana, homem de personalidade marcante
onde o Município de São Manuel sempre rendeu homenagens.
O
Doutor Augusto Meirelles Reis Faleceu dia 11 de fevereiro de 1944 na cidade de
São Paulo.
A
honra e gloria deste homem deve ser sempre observada, nosso primeiro juiz que
nos orgulha por estampar a instituição de ensino manuelina que leva seu nome,
Escola Doutor Augusto Reis.
A
HOMENAGEM AO DOUTOR
No ano
de 1965 foi efetivado na Escola Augusto Reis homenagens de seu centenário com
várias “solenidades da festa do
Centenário de Nascimento do patrono de seu estabelecimento de ensino”.
Em
agosto de 1965 o Diretor Wilde Souza Macedo da Escola Augusto Reis escreve:
“APRESENTAÇÃO
No intuito maior de render ao patrono do
educandário primário principal e tradicional desta cidade, ante a presença de
seus ilustres descendentes, as honrarias pelo centenário de seu nascimento; no
desejo de tributar preito de respeito aos atuais representantes da justiça em
São Manuel, nas homenagens ao seu primeiro magistrado; no objetivo de educar a
nossa infância através de maior vivencia com as atividades que podem levar à
formação dos princípios morais, cívicos, artísticos e sociais exigidos pela
educação moderna; no interesse de aproveitar o espírito de iniciativa e demais
valores do professorado que honra este estabelecimento de ensino em cujo o
exemplo de atitudes se reflete beneficamente em nossos educandos encontramos a
razão para as festividades de cunho
popular, educativo e social ora por nós organizados.”
Bons exemplos devem ser observados sempre,
grandes homens devem ser exaltados pela eternidade. Os eternos não merecem o
esquecimento e tão pouco o esquecimento de abraça-los. Somente a glória os completa.
Ao esquecimento é melhor não lembrar que
existe. Más o desprezo para quem tanto fez se combate com o antídoto do resgate
para que torne público o que na verdade nunca deveria deixar de ser público.
A ESCOLA DR AUGUSTO
REIS
O primeiro passo para a
criação do grupo escolar, que leva o nome de Doutor Augusto Reis, foi a reunião
das escolas isoladas existentes então. A partir daí, começaram a funcionar as
do sexo masculino em um prédio, e a do feminino em outro, porém ambas as
escolas situadas no Largo da Matriz.
O governo, atendendo à
solicitação da Câmara Municipal, promulgou, no dia 24 de janeiro de 1900, a lei
que decretava a criação do grupo. Foi instalado em 10 de fevereiro do mesmo
ano, e entre 1900 e 1902 funcionou nos mesmos prédios onde inicialmente estavam
instaladas as escolas reunidas.
Em 15 de novembro de
1900, foi lançada a pedra fundamental para a construção do novo edifício
destinado a esse grupo escolar. Em 1902, foram concluídas as obras e começaram
a funcionar as classes do Grupo Escolar Dr. Augusto Reis. O edifício projetado
por Victor Dubugras constitui uma solução única dentre os grupos escolares
construídos na época: o ginásio foi incorporado à edificação, resultando numa
fachada assimétrica. É o único projeto que apresenta esse tipo de solução, até
1920. Desde seu início até 1908, o grupo funcionou com um número de matrículas
nunca inferior a 390 alunos.
Pelo alto valor
histórico na evolução educacional do Estado de São Paulo, juntamente com outras
122 escolas públicas da capital e do interior, seu prédio foi tombado pelo Conselho
do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São
Paulo (CONDEPHAAT), conforme publicação do Diário Oficial do Estado.
No dia 14 de
junho de 2019, tomou posse na Academia Botucatuense de Letras a professora
Silvia Aparecida Pereira, ocupando a cadeira 31 do Patrono Cornélio Pires. Dona
de um currículo fantástico a nova intelectual tem sua vida voltada para a
educação.
Mulher dotada de
uma inteligência fabulosa, soma-se a gama de intelectuais de Botucatu,
tornando-se não mais uma, e sim protagonista de uma trajetória de vida que se junta
a todas que ali estão.
Falar da
Professora Silvia é o mesmo que entender o poder de uma mulher que ao longo do
caminho o trilhou sobre o manto de muita determinação e luta. É o espelho de
uma alma bem-sucedida que transformou vidas nas pessoas dos alunos. Ė uma construtora
de sonhos que se traduzem em transformações.
Assim a
professora, uma sonhadora, sabe traduzir a realidade da vitória e da conquista,
algo que poucas pessoas entendem. E por ser vencedora, merece o pódio que ocupa
como a nova estrela na constelação de acadêmicos.
Faz parte agora
do chão de estrelas que norteia o caminho a ser trilhado por outros. Nova
inspiração de exemplo esplêndido não de mulher mas de gente de primeira
grandeza.
A nova acadêmica
e companheira deixo uma singela homenagem e devo sempre agradecer a Deus por
dar a oportunidade de vivenciar e participar de momentos em que gente grande é
realmente grande pela grandeza do caráter, da intelectualidade e sobretudo pela
enormidade de ser simplesmente Silvia Aparecida Pereira, mulher, mãe, avó, professora e realizadora de sonhos.
CURRÍCULO
Nome: Sílvia Aparecida Pereira
PROFESSORA LÍNGUA PORTUGUESA
R.Dr.
Júlio Prestes, 618 - Bairro Alto.
Botucatu
- SP CEP- 18601-050
Brasileira
– Divorciada - Data nasc.- 27/02/62
e-mail:
profsilvia626@hotmail.com
FONES: Celular - 014 9624 2209
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL:
24
anos em escolas públicas – 3 anos Ensino Superior - 6 anos escola
profissionalizante (SENAI)
●SENAI - Serviço Nacional de
aprendizagem industrial – Botucatu/Bauru – Início 10/96 – até os dias atuais-
Profª Técnica de Redação e Comunicação oral e escrita.
●EDUVALE – Faculdade de Avaré - por
3 anos (2004 a 2006) – Professora de
Comunicação, Redação Oficial, Português e História da Comunicação nos cursos de
Turismo, Direito, Propaganda e Publicidade e Administração.
●E.E.Prof. Pedro Torres- Botucatu - Professora efetiva de Português de 2000
até os dias atuais.
●Diretora de escola
pública por
quatro anos;
●Poeta, escritora em coletânea
cinco livros pela APEB (Associação de poetas e Escritores de Botucatu) de 2013
a 2016.
●Coletânea pela Editora Recanto das Letras, (2019);
●Em andamento o livro autoral “Leveza da alma- uma captura do ser
através das palavras, pela Editora Recanto das Letras;
●Membro efetivo da cadeira
31, patrono Cornélio Pires, da Academia
Botucatuense de Letras;
●Palavra é arte – coletânea de poesias
(2017);
●Livro “Conversas com o
travesseiro”, Editora Recanto das letras;
●Livro
"Leveza da alma", Editora Recanto das Letras;
●Revisora de livros do autor Ieso
Nascimento ( “Corno e outros bixos – o lado cômico da infidelidade” e “Guardião
dos gentios”;
●Escolas Estaduais
públicas
desde 1995
●SESI – Serviço Social da
Indústria – Professora de Português
por 6 meses
●Escola de Inglês – Botucatu
FORMAÇÃO E CURSOS:
●LETRAS – Habilitação em
Português e Língua inglesa - UNIFAC de Botucatu – 1995 a 1997
●Pedagogia na UNESP
UNIVESP-
Bauru- Início 2010, devendo terminar em 2013.
●Prática em Word, Excel e internet.
●Inglês básico
●Cursos de formação continuada – S.E.E.S.P.
●Cursos de PEARE- SENAI- Planos de curso e
formação pedagógica.
●Diversoscursos de
preparação de gestores de escola pela Diretoria de Ensino de Botucatu.
●Psicologia (em andamento pela
Faculdade GALILEU de Ensino).
O problema da segurança pública é
institucional. Não há outra explicação para o crescimento exponencial do
tráfico, dos homicídios, dos roubos e da impunidade.
Mas o que o torna institucional e
quando começou?
Acredito que teve início logo com a
saída dos militantes, junto com a redemocratização e o seu sonho de que um
mundo cor de rosa estava por vim. Tiraram a autoridade da polícia manchando sua
imagem com falácias e reduzindo seus contingentes aos poucos como uma maneira
de "vingança" pelo período militar que nos salvara da, nas palavras
de Eduardo Jorge do PV que fora revolucionário àqueles tempos, ditadura do
proletariado.
E se tornou institucional de fato
quando a consequência dessa vingança começou a aparecer.
Com o sucateamento das polícias, as
resoluções de crimes se tornaram cada vez mais difíceis e raras, produzindo um
sentimento de impunidade nos delinquentes, e uma síndrome, que eu
particularmente gosto de chamar, da ovelha em nós.
Reconheço que estaria sendo injusto em
colocar a culpa só na redemocratização, porque a história do Brasil como um
todo já é turbulenta e um governante eleito jamais conseguiu governar em paz.
A história do Brasil é: Foco na
política, fogo no povo.
Voltando ao assunto da Segurança
Pública, com ênfase maior na criminalidade como vocês já perceberam, e que
também é o assunto mais urgente para nós, relés cidadãos comuns.
Separo a causa da crise da segurança
pública no Brasil em três fatores, mas falarei apenas de dois.
O primeiro é o fator político, do qual
não falarei; embora de certo modo, discorri na introdução, mas de forma muito
tênue, uma vez que os trâmites políticos brasileiros fariam as teorias de
Einstein parecerem contos para fazer bebê dormir.
O segundo é o Criminoso Comum, que sem
ligação nenhuma com as organizações criminosas, praticam seus delitos com o
maior sentimento de impunidade e ver na crise uma oportunidade de ganhar um
dinheiro fácil com roubos e furtos, estes (criminosos comuns. Não se percam)
são também os que cometem latrocínios e homicídios passionais (muito importante
este ponto nesta segunda classificação)
E o terceiro e o mais grave, é o crime
organizado.
Não sei como começou de fato, porque
esse problema não é exclusivo do Brasil, muito menos desta época.
O que sabemos é que a complexidade,
organização e situação financeira dessas organizações favorecem muito com o
aumento da criminalidade quando nos traz uma visão de que o crime organizado é
incombatível.
Eles financiam e fomentam o tráfico de
drogas nas favelas, comandam de dentro de presídios de alta segurança grandes
assaltos, ajudam em campanhas eleitorais que os favoreçam, importam e exportam
ilícitos de forma complexa e organizada, envolvendo agentes públicos em muitos
casos, tornando difícil realmente o combate porque o agente que deveria estar a
serviço da sociedade, está a serviço da organização criminosa antes disso.
De novo, assim como a educação, não
tenho as repostas para acabar, ou ao menos, amenizar essa situação.
Como uma justificativa e de certa
forma, um pedido de desculpas, eu falo para vocês que me classifico como um
estudante de medicina que consegue ver a doença, mas não sabe como tratar o
paciente porque ainda não acabei a faculdade.