o desenho de lápis de cor
na invenção da vida.
Do brilho no espelho
o quadro pintado de sua imagem
faz-se dono.
E o dono de ti não há.
mas a dona de mim ai esta.
estas presente,
palmo a palmo,
vida a vida.
Então vida PALMAS!
a quem concebera com tanto orgulho,
a quem o cavalheiro tornou inerme,
a quem a filosofia prostra pensamentos,
a quem em mim é todo o momento.
Salva de palmas, mais aplausos,
gritos, suspiros e loucuras.
A quem da alegria brota felicidade.
A QUEM QUE DO MOMENTO É ETERNIDADE.
boas
porque têm dinheiro,
maravilhosas
porque têm um carro,
educadas
porque estudam em escolas
particulares.
e esquecem que são pessoas
eu sou a verdade,
e a verdade nunca me disseram.
Os homens, carros e você,
o que estão fazendo agora?
Os homens por ai,
os carros também,
más você corre,
corre muito
impossível de alcançar.
corre do seu dia a dia,
unge meus olhos,
a gazua de sua boca,
fecha aos poucos para mim,
finda aos poucos para nosso mundo.
Eu não vi,
seu jeito, suas promessas.
Só senti
saudade inebriada pelo vinho,
meus desejos em compressa.
vou embora
Correr de todos
como você faz,
nem olhar para traz,
com pressa.
andando perdido,
andando sozinho,
ANDANDO!
Bebendo do vinho,
bebendo escondido,
bebendo o vazio
bebendo por vício
BEBENDO!
Esta vida é tão engraçada,
é tudo sempre igual,
quando vem você trazer
mais um carnaval.
Este gole é o último,
já bebi a noite inteira,
agora vem o dia
trazendo um novo sol.
Bebendo cachaça,
andando no rio,
bebendo a desgraça
andando no fio
DA NAVALHA!
_______________________________
Este mundo é muito inocente,
pessoas perdidas como bobas,
você tenta ser inteligente,
enquanto todos abrem suas bocas.
e o dono é aquele que possa aparecer.
Minha vida é a vida de cão
e a vida me persegue até me morder.
Meu santo é aquele da minha reza,
e a oração é só o que posso fazer.
MALDITA MISÉRIA,
BENDITA FAVELA’
QUEM VIVE CORRENDO
ESTA SEMPRE VOLTANDO.
__________________
porque todos são passíveis de amor,
más mesmo assim o ódio existe
e muitas pessoas odeiam,
como é ruim odiar.
quando um homem mata por dolo
ele odeia,
quando um homem beija
nem sempre ama.
MAS QUANDO AMA, AMA!
___________________________
porque todos são passíveis de amor,
más mesmo assim o ódio existe
e muitas pessoas odeiam,
como é ruim odiar.
quando um homem mata por dolo
ele odeia,
quando um homem beija
nem sempre ama.
MAS QUANDO AMA, AMA!
e meu presente eram seus olhos,
que ainda não recebi.
Procurei-lhe por toda a lua,
e a vi em minha memória.
Ontem a noite não passou
e quem passou por aqui foi o tempo
de mãos dadas com a saudade.
Mais um dia olhando além,
alem das forças que suponho ter,
esvai-se o forte quando vem a realidade.
Quero seu beijo em minha fonte,
a fonte do desejo precisa de você,
e seus olhos na ponta de um horizonte,
são os olhos mais lindos
que Deus fez acontecer.
que aconteça então
em todas as vidas,
seus olhos nascendo
e iluminados os dias,
a luz dada da graça divina.
e sua voz quero escutar,
da vida eu não quero lembrar,
hoje de você eu quero falar.
Para o mundo,
que você vive em mim.
Para o mundo,
que você é mesmo assim.
O rumo certo que acertei,
o muro de pedras que derrubei,
caminhos tortos que planejei,
a vida passa e eu nem sei.
Por onde andei.
Hoje eu vou lhe falar,
das coisas do meu pensar,
da boca eu quero beijar,
do corpo eu quero tocar.
A febre
que você causa em mim,
É febre
você é mesmo assim.
Os tantos toques que lhe dei,
pensamentos que em ti levantei,
o rumo certo que me guiei,
descobri que por você
Foi que passei.
é inerte ao meu flerte a procurar,
é verossímil e realista,
é inapto e pacifista.
A verdade há de falar,
sobre os olhos a procurar,
inebriado fico com tal perfeição,
custo a recuperar o gesto da ação.
Pessoa que brilha feito lua,
inerme fico sem sua presença,
o inerente é inevitável então,
és fada que toca meu coração.
Indômito olhar arredio,
chega a por medo e arrepio,
inóspito fico a questionar,
por que meus olhos querem lhe procurar.
mais que antes então.
Vivo meu tema sem sofrer,
com vontade de pegar em sua mão.
Sinto necessidade de viver,
como o ar que eu respiro,
pois me fiz por convencer,
que é por você que suspiro.
Rogo e peço a minha vontade,
que não seja cruel assim,
pois sou escravo de sua vaidade,
beleza exagerada que não tem fim.
Voa alma tão branda e alva,
some as linhas de minha memória,
voa feita estrela dalva,
que some com a própria história.
Mais volta feita estrela cadente
e pousa em meu coração.
que por vez anda carente
sedento e louco pela sua paixão.
_______________________
QUE PARARIA PARA VER.
MOÇA QUE PASSA NA CONTRAMÃO.
A LUZ DE TODA ESCURIDÃO.
exorciza minha carne,
treme-me, faz-me fraco,
ilude-me e deixa-me louco,
coloca-me contra a parede,
Então
não tem colírio e nem perdão.
Pois;
não sou o delírio, mas a solidão.
Minha carne se exorciza,
na comunhão de seus lábios
se tremo, sou fraco,
se me iludo, fico louco,
quando sou colocado contra a parede
Então:
não tem guerra nem perdão.
que mais lhe espera
se não o meu coração.
Me finca a alma em cruz,
no vão do próprio esquecimento,
se não sou digno de sua luz,
ao menos ouça o meu lamento.
E a rima de minha obra,
se esvai com grande fraqueza,
pois se antigamente
eu tinha rimas de sobra,
hoje minha sobra é a tristeza.
____________________________________
são responsáveis pela situação,
mas ninguém olha sua responsabilidade
perante a sociedade
concatenada com meus atos,
fica expresso e anexo
ao papel de sua vida,
pois conjugo e reconjugo,
o verbo divino do teu ser,
morro ou durmo, não sei,
só sei respiro e me inspiro,
demente em seu corpo,
escravo de sua vida,
moro em seu mundo,
e me curo em sua ferida,
não sei o que sou,
tento me descobrir,
me achar, me encontrar.
mas vida!!!
mesmo assim
me leve para outro lar.
Um lugar longe de mim,
que parta e me leve,
pois sofro,
como sofro,
e se sofrer assim é vida!
então morro aos poucos.
Vou lhe deixando ao lado,
a indecisão de sua vida
me atormenta,
não sei o que sou,
prefiro morrer em silêncio,
onde nada falo,
onde as bocas se calam,
e as palavras são cegas,
prefiro morrer açoitado
em minha solidão.
tempo quando faz
que o jardim irá florescer?
Quanta vida,
vida quanto faz
que tua idéia me faz crescer?
Quanto gosto,
gosto tenho tanto pra tentar ser capaz,
de voar paras as estrelas
e seu universo conhecer?
Quantas vidas este século traz
para poder te premiar?
E a moda esta estampada
na calça de quem ira usar!
Quanto sexo essa virgem faz
para poder se falsificar?
no destino do príncipe
que só quis é amar?
Ó MISTÉRIO DA VIDA
VEM ME ENSINAR A VOAR
COM OS PÉS NA TERRA,
SENTIR-ME ÍCARO
NAS PLUMAS DE CERA,
DA ASA ESQUERDA DE UM AVIÃO
QUE PASSA AGORA,
PARTE AGORA.
Quantos, quantos eu vou perguntar,
para poder sincronizar?
E os porquês dos por quês
que respondi a quem irá falar ?
Dos mistérios de velhos plantados
no retroismo de suas vidas,
quantos porquês dos por quês
ainda tenho que contar?
Nosso pajé assustado imediatamente começou a fazer seu ritual para que o deus da água o engolisse, mas era em vão, pois avistamos também alguns nativos dentro desta como se tivesse engolido-os também.
Não sabíamos o que fazer, uns correram para a tribo tentando fugir as mulheres e crianças, outros se pintaram para a guerra, mas sabiam que nada poderiam fazer.
Chegando perto da terra o tal peixe parou, pensei que o ritual do pajé deu certo, desceram algumas canoas, como se esta tivesse dando filhotes, mas tinha alguns nativos dentro, ao chegar a grande água os filhotes vieram em nossa direção, não sabíamos o que fazer.
Perto da ponta da areia percebi que os estranhos não pareciam com os nossos, vestiam-se de forma diferente pareciam macacos, usavam em seus pés pele de animal enrolada, suas faces tinham pelos que ligavam da boca ao cabelo, também tinham em sua cabeça uma espécie de cocar diferente, nunca visto. Enquanto estávamos atrás das pedras escondidos.
Os estranhos desceram e ao fazer um ritual estranho fincaram na terra dois paus amarrados, falavam uma língua totalmente estranha, pareciam bichos, de uma pele branca e lábios finos, com um cheiro diferente, o vento trazia para nós, cobriam as pernas e os braços com algo que não conheço, e os olhos eram claros, alguns pulavam, pareciam alegres ao ver a terra. Um deles nos viu atrás das rochas, e gritou para os outros, não entendi o que disse, sei que todos vieram correndo, e ao nos avistar ficaram parados, não se mexiam, pareciam que não sabiam o que fazer, nós também não, estávamos assustados.
De repente, um deles jogou perto de nós algo, fui apanhar, era estranho, um tipo de coisa que mostrava meu rosto, pensei que eram deuses, não sei, o que sei é que aquilo fazia o mesmo que a água parada, refletia meu rosto, gostei daquilo, logo jogaram outras coisas, acho que queriam fazer amizade, joguei também em direção deles um cocar de penas feito pelo nosso guerreiro, eles se aproximaram e nos mostraram outras coisas, tentaram nos seduzir.
Pareciam ser de um povo bom, que não vieram preparados para a guerra, logo um deles mostrou a nos um pau que cuspia fogo, era um tipo de flecha diferente, apontou a uma codorna que ali passava e cuspiu o fogo, logo a tal codorna caíra, era muito rápido, melhor que a melhor arma de nossa tribo, fácil para caçarmos, no começo ficamos com medo do barulho e nos escondemos, logo após rodeamos curiosos para ver a tal flecha dos céus, era interessante, nunca havíamos visto flecha semelhante, nem nas tribos locais, nem em nossos inimigos.
Deram para nos vestir uma espécie de pele muito fina, que brilhava com a luz do sol, nunca tinha visto, era uma pele muito fina e macia.
Não entendi porque eles nos davam as coisas, olhavam nossas mulheres, e também as agradavam, alguns passavam à mão nas mulheres das tribos, e davam risadas, ficaram nossos amigos.
Havia um homem que usava uma roupa preta da cabeça aos pés, usava entre seu pescoço dois paus cruzados, como aquele que fincaram na areia, acho que este era o pajé deles.
No primeiro dia almoçaram conosco, comeram da nossa caça, bebiam um tipo de água vermelha, com gosto forte, que nos deixava zonzo e alegres, falavam vinho, nós não entendíamos.
Passado séculos, tomaram as terras que a natureza nos dera para cuidar, mataram nossos ancestrais, nos fizeram de escravos, pegavam nossas mulheres a força e as engravidavam, cuspiam seus paus de fogo em nós, passaram-nos pragas e doenças que nunca tivemos, e seus caciques nos tratam como os animais, somos um peso, um problema para eles, não nos respeitaram, e na verdade nos esqueceram, não sorriram mais para nós. As tribos diminuíram.
O homem branco foi a pior praga que a natureza criou, nunca vi um espírito de devassidão tão grande.
(RESPOSTA A CARTA DE PERO VAZ DE CAMINHA EM SUA CARTA QUE ESCREVEU A CORTE PORTUGUESA)
nos obrigam a correr,
corre, corre, sai correndo,
o mundo gira e vai embora,
dai você fica, sem acompanhá-lo,
compre sua passagem e vá.
lhe vejo na próxima estação.
________________________________
E DE MAIS NINGUÉM,
NÃO MA PRENDO A VOCÊ
E NEM A UM VINTÉM,
MEU COMPANHEIRO
É MEU PASSO,
MEU PENSAMENTO
SE DIFUNDE NO ESPAÇO,
MEU COMPORTAMENTO
EU MESMO FAÇO.
um mundo novo pronto a girar,
impulsionado pela vida que há,
emocionado em poder viajar.
Se a faca cega.
não corta o dedo de quem quer te roubar,
e se te roubam eu perco,
o que me mais valerá?
Então o mundo perde o brilho que há.
Então, vou lhe mostrar,
que te amo e vivo a sonhar,
feito um moço que dorme no olhar
e não vê o seu olho piscar.
Todo povo
vê que o mundo um dia ira desabar,
e se cai na praga que ha.
só sua beleza pode o salvar
Toda vida tem um preço,
e eu paguei o que mereço,
e o que desejo é você em mim.
Se o mundo tem começo,
ele nasce de seu beijo
e se põe dentro de mim.
é aquele que acha tudo
e não descobre nada.
muitos caminhos no mesmo horizonte,
e uma pessoa só.
O infinito, os carros, o céu,
eu gosto disso,
a imensidão me devora.
Sou um jogo de xadrez,
sou a indefinição.
Um xeque mate,
mate-me!!
e eu não morro mais.
eu sou a imensidão.
Tantos olhos perdidos,
tantos se procuram,
e seus olhos eu achei.
É incrível pois tudo esta por ai
solto no ar,
tudo está livre,
para sempre livre,
nada se prende,
mas eu estou preso a você,
sou livre em você,
mas estou preso no mundo.
Flutua meus pés,
ao som da canção
preso quem és
solto no coração.
em uma nota da canção.
Lacrimeje os dedos
que sempre tocam
no mesmo violão.
E o espinho da rosa
fica sendo então
fator de enfeite
ao coração.
E os olhos de seu rosto
ficam sendo então,
pretexto de admiração.
esta mergulhada
na natureza das rosas a bailar,
e tenta ser explicada
pelo sentimento em vão,
aplicada na dissolução da saudade,
extinguida na perversão dos costumes,
no canto do interprete que reluz
nos beijos dos casais,
que em um ato de introspecção
bailam nas mesas dos bares.
Toda essência é simples,
explicada nas palavras
do casal a se olhar,
palavras que tentam desvendar
toda a lassidão do momento,
que tenta recompor
toda a avidez possível,
no som do cristal
diluído ao vinho,
a simples essência explicada
ao som do mar
atracando no rochedo,
a essência de amar você,
coisas que na verdade
fazem parte da vida.
E EU VIVO ENTÃO.
que possam atirar.
Que parem os carentes,
que vivem a mendigar.
Quando se tem você por perto,
toda dor não vale nada,
mesmo se eu erro, eu acerto,
pois você é minha namorada.
Que parem os trovões
do íntimo do meu ser.
Que parem os gritos
de dor do meu querer.
Quando se tem você por perto
o meu eu não vale nada,
mesmo se eu erro eu acerto
pois você é minha amada.
O seu rosto brando
me faz sonhar.
Viajo tão longe
que às vezes não sei voltar.
Mas quando se tem você por perto
a distância não vale nada,
mesmo se eu erro o caminho eu acerto
pois você é minha estrada.
e quero lhe fazer lembrar,
daquilo que foi bom pra nós,
vivendo abaixo dos lençóis.
Beijo a nuca
como nunca
como um todo
este amor
quase tolo
feito um bobo
por você.
Tira a lua
veste nua
pela rua
este amor
doce dor
de quem não tem
e quem tem?
_________________________________
O QUE OS OLHOS NÃO VEÊM O CORAÇÃO É CEGO.
QUEM SORRI POR ULTIMO, SORRI ATRASADO.
QUEM ESTA NA CHUVA É PARA PEGAR RESFRIADO.
e traz no teus olhos no brilho da lua.
Todo outono deixa mais folhas nas ruas
e deixam as arvores totalmente nuas.
Vem me possuir meu doce cristal,
um pouco de amor neste vendaval,
deixa eu lhe tocar e você vai ver,
vem fazer o tempo, vem me enlouquecer.
Toda noite cai da palma da mão,
e traz em teu seio o bater do coração.
Vem me possuir meu doce cristal,
um pouco de amor não faz tanto mal,
deixa eu lhe tocar e você vai ver,
vem fazer o tempo, vem me enlouquecer.
Deixe-me ser este outono que eu fico louco
desfolhar as palavras no fundo de sua boca
deixe-me ser este outono que lhe deixa louca
vem cá não vá embora fique mais um pouco.
mas respondo por você,
sou dono de meus olhos,
mas eles só querem lhe ver,
estou vago na memória
e só penso em lhe ter,
vago sobre minha vontade
que insiste em lhe querer.
da moça ali sentada,
é um sentimento a brotar,
sentimento em tê-la bem amada.
Donde vens com olhos tão belos?
Do paraíso ou das nuvens?
De algum arco Íris ou castelo?
Pergunto em golpes, donde vens?
E o sorriso que belo és,
de uma mulher mais linda ainda,
faz-me prostrar ao seus pés
ou será que minha força é que finda?
Donde vens com esta beleza infinita?
a curiosa chama do meu ser que questiona,
e me pergunto ate o último dia de vida,
só para saber donde vens tão bela dona.
vida bandida que quer te roubar de mim.
Virar o mundo a te procurar
e na primeira esquina te encontrar.
Seus olhos são estrelas a me guiar
você é um pedaço no céu a brilhar
você é um pedaço de mim a bailar.
Linha após linha tentando decifrar.
a cifra da música que tento tocar,
levo seu coração em todo lugar,
os olhos são estrelar a bilhar,
você é um pedaço de mim a bailar.
já faz algum tempo por você,
devo ter revivido,
te achei para não mais me perder.
Como vai você?
Eu quero saber.
me vejo em seu colo,
a vida toda
um presente, ausente, presente.
te amo, amo, amo como, amo.
__________________________
QUE SÃO BRILHANTES,
SEM QUE DIGAM
COISAS CERTAS.
tudo o que aconteceu,
parece, então lembro,
o que passou entre nós.
E o tempo passa,
no olho do furacão,
a vida perdida.
E as pessoas passam
perdidas na ilusão.
e eu perdido.
Aparece ainda hoje.
tudo o que aconteceu,
acontece que eu lembro,
o que passou entre nós,
e um grito passa,
no fundo do coração,
um amor perdido.
E a saudade passa,
perdida na ilusão,
um amor escondido.
alguns passos perdi,
vou passando por moinhos,
que eu nem sei se movi.
Pegadas para traz
Sei que vão ficar.
E o futuro exige mais
areias para pisar.
é um achado de algo
que estava perdido na mente.
A descoberta de um poeta
é um achado de algo
perdido no coração.
Somos pouco cientista,
mas temos muito de poeta.
pois eu quero fumar
meu último cigarro de cravo.
É o único vício escravo que tenho.
A perfeição não é meu forte,
mais tento viver ao máximo
o pouco que resta desta vida.
NÃO SOU PERFEITO
MAIS SOU FELIZ COMIGO MESMO.
OLHARES PERDIDOS
os pés pela cabeça,
os olhares perdidos,
eu perdido em seus olhos.
Os meus passos lá atrás
penso em procurar,
os pés pela cabeça
não quero mais trocar,
os olhares perdidos
tentam se encontrar.
E eu perdido em seus olhos
onde estou?
não vou me esconder
sem alguém para procurar,
sem um caminho para trilhar,
não ando mais no mundo perdido
em qualquer lugar.
_________________________________
O DIFICIL É ENXERGAR,
O RUIM NÃO É VIVER,
DIFICIL É VIVER E ESMOLAR.
ENTÃO FACIL É MORRER
DIFICIL É RASTEJAR.
___________________________________________________________
um homem em seu escritório,
e a mulher em seu lar.
O que são os seres humanos ?
presos em suas próprias criações
soltos dentro de suas mentes,
vivos esperando a morte.
Criando o que não se usa,
usando a vida sem criar.
Um caçador caça seu troféu,
o pescador pesca por prazer,
o ladrão rouba para se manter,
e o órfão tenta sobreviver,
Todos lutam pela vida,
é o extinto natural,
se uma pedra vem de encontro a mim,
ponho a mão no rosto,
que ciclo gozado é a vida.
O juiz prende a liberdade,
de quem é livre mas precisa ser preso,
o advogado tenta livrar novamente,
quem por vez esta preso
e talvez mereça ser solto.
O que é o ser humano?
todos só pensam em serem humanos.
_______________________________
foge a capacidade do homem
de julgar,
foge antes de tudo
a juridicidade dos próprios vivos.
me faz sentir nuvens
tentando alcançar a lua.
Sou o céu do limite
não conheço a imensidão.
Me faz pensar tantas coisas sobre ti
sou a memória que passa em passos lentos.
E da vida és a maravilha que vivi,
sou seu perfume
que flutua e espelha entre os ventos,
és minha rosa, flor que amo,
és o amor que peço e proclamo,
do firmamento és o sinal,
das primaveras és a melhor flor
da noite és o melhor do dia,
MULHER
Me faz voar ao redor do universo
lhe trouxe estrelas de presente,
trago também poesias e versos,
e se tu quiseres
um coração carente.
por tudo que há de vir,
mentes escorraçadas
sem tempo para pensar,
corações algemados,
presos em labirintos,
caminhos interditados
cansados de serem seguidos.
E todos agem sem tempo para pensar,
meus pensamentos passam por entre meus dedos,
a terra grande nave no universo a flutuar,
e ver que nela estamos presos.
as palavras enganam os ouvidos,
o batom que erra a boca,
e na boca suspiram gemidos.
Guerras assombram as entidades,
estia a seca da língua,
perdidos estão meus olhares,
tão distantes que ao redor finda.
O credo acaricia o perdão,
e aparece alguém pela vida,
bate na porta com a chave de meu coração,
dizendo que a volta nunca teve ida,
fala também que sempre esteve perto,
e que a distancia não diz nada,
quando temos caminhos certos,
rodamos no mesmo lugar de parada.
os homens sonham com carinho,
a faca fere, faz um corte,
nos persegue a maldita morte,
pelejam os pobres pela comida,
passeiam os ricos pela avenida,
a vida é bela em seu ciclo natural,
pois para quem tem, ter mais é normal,
quem não tem, espere na esmola de natal.
o que não terminei,
e deixar para traz
o que já comecei.
A muito me vi
tentando me achar,
Ha tempos me perdi
sem caminhos para andar.
Pensar outra vez
no que não lembro,
ver o que alguém fez
passear nas praças
em setembro.
somos cegos
vendo o espelho
escondendo
e procurando algo.
___________________________
As pessoas que passaram por mim,
não tinham um pensamento,
e também eu não pensei,
que existiam pessoas,
e não havia pensamentos,
más os pensamentos
que passaram por mim
não tinham pessoas.
É incrível como os pensamentos
andam por ai soltos sem cabeças
desvia-se o dom do ideal,
troca-se a fachada.
Quando se mata
em nome da paz,
tirou a vida em nome dela,
pois paz não há
Quando se esmola em nome de Deus,
se come pelo amor de Deus,
mais quando não se come mais,
a Deus adeus.
Introduz minhas asas.
Lento é o vinho.
Ineficaz na pressa.
Amar é preciso.
Me embebeda a alma.
Tempo que conduz.
Estados de espírito.
Amortece seu pensamento.
Divide meu sentimento.
Obriga a nossa carne.
Revela que um amor.
Obstinado não se abate.
Mais se sente inebriado.
Ainda que não fique,
Instantes de leviandade
Suplicas de coragem.
Quando se quer alguém.
Uma vida se transforma
Estanca a alma do ser.
Surpreende a quem se quer.
Entusiasma o próprio ego.
Pune minha mente,
Em sentimento de culpa.
Nessa passagem embriagada.
Sinto que ficou o doce de sua boca
A alma do seu doce.
a doçura de teus pés.
Cega meu orgulho,
Ajoelho, que tu és?
Se caio vou ao chão,
Prostro-me em adoração.
Pisa-me, sou capacho do orgulho em te ter.
Se pisar e caminhar sou estrada que guia seu ser.
Varre-me, quando varre ao lado da ternura.
Se varrer, como vale tal tortura!
Mas sofrer assim vale a pena,
ajoelho, grito, vivo toda a cena.
E nunca tire o chão de quem és
o mais nobre admirador de teus pés.
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