24/03/2011

PESQUISA - COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL:


ATENÇÃO O PRESENTE TRABALHO É DESTINADO
SOMENTE PARA PESQUISA,
NAO PODENDO SER COPIADO E TRASCRITO


Aluno:
Hugo Leonardo Martins Modesto
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL:
Comportamento organizacional (CO) é um campo de estudo voltado à prever, explicar, compreender e modificar o comportamento humano no contexto das empresas. Subjacentes a esta definição de comportamento organizacional, encontram-se três considerações importantes.
1.        O comportamento organizacional enfoca comportamentos observáveis, tais como conversar com colegas de trabalho, utilizar equipamentos ou preparar um relatório. Porém, também lida com as ações internas, como pensar, perceber e decidir, as quais acompanham as ações externas.
2.        O comportamento organizacional estuda o comportamento das pessoas tanto como indivíduos quanto como membros de unidades sociais maiores.
3.        O comportamento organizacional também analisa o “comportamento” dessas unidades sociais maiores – grupos e organizações – por si. Nem os grupos nem as organizações se comportam do mesmo jeito que uma pessoa. Entretanto, certos eventos de unidades sociais maiores não podem ser explicados somente como resultado de comportamentos individuais. Esses eventos devem ser entendidos em termos de processos grupais ou organizacionais.
O comportamento organizacional definido nesses termos tem suas origens no final dos anos 1940, quando os pesquisadores das áreas de psicologia, sociologia, ciência política, economia e de outras ciências sociais procuravam desenvolver uma estrutura unificada de pesquisas organizacionais. Apesar das intenções de seus fundadores, o campo do comportamento organizacional tem resistido à unificação. Atualmente, encontra-se dividido em três áreas bem distintas, cada uma com suas próprias bases nas ciências sociais: o comportamento microorganizacional, que deriva da psicologia e da pesquisa comportamental; o comportamento mesoorganizacional, originado da psicologia social e da sociologia interacionista; e o comportamento macroorganizacional, derivado da economia, da sociologia estrutural, da antropologia cultural e da ciência política.

AS DIFERENÇAS INDIVIDUAIS:
Mesmo o gerente mais tolerante pode desejar, que as diferenças individuais de colegas e subordinados fossem semelhantes, a administração seria uma tarefa muito fácil, vez que não é possível que as diferenças individuais desapareçam, as empresas que desejam ter êxito devem ter tentar capitalizar as diferenças de modo aumentar sua competitividade. Na verdade, as pesquisas sobre como as empresas obtêm vantagens competitivas sustentáveis sistematicamente identificam a seletividade na contratação e a ênfase no treinamento como duas características centrais.

REENGENHARIA:
                A avaliação das diferenças individuais é crucial para fins de treinamento, já que a intenção do treinamento é transformar a pessoa. Podemos também avaliar diferenças individuais e depois responder a um descompasso verificado entre a pessoa e o cargo por meio da alteração do cargo, ou reengenharia dos processos de trabalho. Modificar cargos para acomodar melhor as habilidades e as características dos trabalhadores, tornou-se ainda mais importante dada a cobrança da sociedade, até de leis que exigem que os empregadores tenham “acomodações razoáveis” e se esforcem em empregar os deficientes físicos e mentais. Essas acomodações freqüentemente significam a eliminação ou alteração de um requisito de cargo ou a passagem do requisito para um cargo diferente, de forma que a falta de uma determinada habilidade não desqualifique um cargo para um trabalhador deficiente.
                Um bom exemplo disto pode ser visto na Samsonite onde muitos cargos foram alterados de forma a poder serem executados por pessoas surdas. Muitas vezes, as acomodações realizadas são bem simples (na área de produção, as empilhadeiras são equipadas com luzes em lugar das tradicionais campainhas para alterar as pessoas sobre a presença de um veiculo móvel), mas eficazes na eliminação da necessidade de uma habilidade que algumas pessoas podem não ter. Como outro exemplo, a Nordstrom, trabalhando em conjunto com a Associação de Paralisia Cerebral, esta tentando isolar em suas descrições de cargos todas as tarefas que podem ser executadas por uma pessoa com paralisia cerebral. Essas tarefas (como a de separar cabides) são depois retiradas do cargo, liberando o trabalhador original para fazer outras coisas, e confiadas a um trabalhador com paralisia cerebral. O programa propicia à Nordstrom meios para incorporar à sua mão-de-obra, de modo significante e produtivo, pessoas portadoras de deficiências. Os gerentes bem-sucedidos se esforçam para colocar cada trabalhador na posição que aproveite melhor seus talentos próprios, muitas vezes revezando ou trocando informalmente tarefas entre duas pessoas que trabalham em cargos com o mesmo titulo. Esse tipo de reestrutura informal de cargos permite ao gerente tirar partido da mistura impar de forcas e fraquezas de cada pessoa. É claro que a acomodação das diferentes aptidões e características de diferentes trabalhadores não precisa se limitar a cumprir exigências legais ou pressões da sociedade.

MARKETING DE RELACIONAMENTO:
                “Marketing de relacionamento” se tornou uma dessas expressões da moda, que todo profissional de marketing usa, mas que cada um define de uma maneira diferente – ou simplesmente não define. Definimos o marketing de relacionamento da seguinte forma:

Marketing de relacionamento é o uso de uma ampla gama de técnicas e processos de marketing, vendas, comunicação e cuidado com o cliente para:
1.         Identificar seus clientes de forma individualizada e nominal.
2.         Criar um relacionamento entre a sua empresa e esses clientes – um relacionamento que se prolonga por muitas transações.
3.         Administrar esse relacionamento para o beneficio dos seus clientes e da sua empresa.
Essa definição, embora tecnicamente correta, sofre de uma certa falta de sentimento.
Em marketing, uma das melhores maneiras de definir um conceito ou técnica é fazê-lo em termos daquilo que você quer que os seus clientes pensem ou sintam como resultado do seu uso do conceito, algo que você até mesmo poderia explicar para os seus clientes. Sendo assim, para os seus clientes, o marketing de relacionamento poderia ser descrito da seguinte forma:
Marketing de relacionamento é como nós:
1.         Achamos você.
2.         Passamos a conhecê-lo.
3.         Mantemos contato com você.
4.         Tentamos assegurar que você obtenha de nós aquilo que quer – não apenas em termos de produto, mas também em todos os aspectos do nosso relacionamento com você.
5.         Verificamos se você está obtendo aquilo que lhe prometemos. Desde que, naturalmente, isso também seja vantajoso para nós.

MARKETING DE RELACIONAMENTO ESTRATÉGICO:
O marketing de relacionamento freqüentemente tem sido rotulado de “tática operacional”, porque muitas das suas disciplinas derivam diretamente do marketing e, de forma mais especifica, da mala direta.
É preciso coletar, analisar e rastrear as informações sobre o cliente.
                Seu uso nos negócios e até mesmo em nível de planejamento estratégico da corporação é relativamente novo e ainda não universalmente aceito. O aspecto chave do marketing de relacionamento é a capacidade de coletar, analisar e rastrear as informações acerca dos clientes. Essas informações no seu banco de dados constituem um patrimônio de planejamento corporativo. Muitas empresas são compradas e vendidas em função do conhecimento que detém. Nos balanços isso é mostrado como valores de “boa vontade” mas, em termos de marketing de relacionamento, trata-se de um patrimônio com valor tangível: o nome e endereço de todas as informações transacionais e promocionais com todos os clientes. O valor do tempo de vida dos clientes ainda não aparece nos balanços contábeis, mas ele será uma conseqüência inevitável de uma melhor compreensão do marketing de relacionamento.
O marketing de relacionamento permeia todos os níveis do planejamento estratégico. No nível de estratégia corporativa, um maior conhecimento do cliente significa que você pode entrar em novos mercados, com maior grau de certeza. Ele também pode identificar clientes sob ameaça competitiva e indicar providencias para reforçar sua fidelidade. No nível de estratégia empresarial, o marketing de relacionamento proporciona um maior conhecimento de mercados específicos. Você pode analisar seu banco de dados para identificar oportunidades especificas de mercados e linhas de produtos. No nível funcional, essas mesmas técnicas podem ser usadas para elaborar e testar especificações de produtos, abordagens de atendimento do cliente e opções promocionais.

O MARKETING DO SÉCULO XXI:
A história do Mac ilustra a evolução dos conceitos de marketing. O Mac começou com um punhado de projetistas desenvolvendo um produto revolucionário em um quartinho de fundos. O Mac era um produto espetacular e seu lançamento atraiu muita atenção. Sete anos depois, entretanto, a batalha pelo posicionamento continua. A Apple ainda está evoluindo e adaptando o Mac ao mercado. Hoje, os clientes da Apple estão tendo tanta influencia na evolução do Mac quanto os técnicos da empresa. Os produtos não são mais criados no vácuo.
Quando o Mac foi lançado, há oito anos, a revolução do computador pessoal estava engatinhando. Os computadores pessoais eram ferramentas de produtividade individuais, vistas como substitutos sofisticados às maquinas de escrever. É verdade, o computador pessoal podia fazer muito mais do que uma maquina de escrever e facilitou muito trabalho, mas não era considerado uma ferramenta de informação estratégica. Tudo isso mudou. Os computadores pessoais tornaram-se não só mais potentes como também transformaram-se em um meio bastante eficiente de comunicar informações. Hoje, as empresas – grandes e pequenas - não funcionam sem suas redes de computadores.
Com a chegada do século XXI, a tecnologia computacional está mudando cada vez mais rápido. O poder de um computador de mesa em 1990 estará disponível em um dispositivo que cabe na palma da mão no ano 2000. Diz-se muito que a informação pode ser usada como uma arma competitiva. Infelizmente, a coleta e o armazenamento de informações mantiveram-se inacessíveis à maior parte da empresa. A fusão de informações e comunicação no computador pessoal mudou tudo isso. Com a evolução do computador pessoal na próxima década, será possível realizar um dialogo em tempo real entre cliente e fornecedor. Haverá uma transmissão recíproca de comunicações que criara um novo ambiente de marketing.

CONCLUSÃO
Comportamento Organizacional é um estudo que explica o comportamento humano nas empresas em gerais, e que enfoca os comportamentos observáveis , tais como : conversar com colegas de trabalho, utilizar equipamentos ou preparar um relatório, e também estuda o comportamento das pessoas tanto como indivíduos .
Marketing de relacionamento é, na verdade, apenas uma maneira diferente de combinar e administrar ferramentas de marketing já existentes, não explicamos cada uma dessas ferramentas em grande profundidade. Em vez disso, mostramos como você pode combinar essas ferramentas para criar, sustentar e desenvolver um bom relacionamento de marketing e serviço com seus clientes. O motivo que torna o marketing de relacionamento importante é ganhar novos clientes, custa muito mais caro do que os manter.
BIBLIOGRAFIA:
John A. Wagner III, John R. Hollenbeck / Comportamento Organizacional – editora Saraiva – 1999
Merlin Stone, Neil Woodcock / Marketing de Relacionamento – editora Littera mundi – 2002
Regis Mckenna / Marketing de Relaionamento – editora Campus – 1997 – edicao 23ª Reimpressão.

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