Há uma grande confusão no contexto do exercício de liderança, pois este é sobreposto sobre a soberania de quem comanda através da autoridade ou da imposição assim, aquele que comanda através de suas convicções tenta com uma força fora do comum a execução de determinado trabalho, o que é um engano.
O exercício da liderança nos conduz a uma reflexão de onde se quer chegar, se o líder traça o caminho exato a ser seguido e seus comandados estão aptos a aderirem às ordens, pois se não for assim não há exercício de liderança.
Ser líder é, sobretudo chamar a responsabilidade para si, estar sempre à frente das pessoas, guiando-as sobre todos os caminhos determinando padrões de comportamento, de execução dos serviços e também de motivação de seu grupo.Não se pode mais aceitar aquele líder centralizador que somente impõe, não escuta, não distribui tarefas e por conseqüência não dá suporte técnico e psicológico a seu grupo.
A diferença e o que esta sendo muito debatido aos alunos do curso administração em todas as faculdades é a forma de transformar o exercício do poder em uma liderança que consiga distribuir em proporções as tarefas aos comandados, de acordo com o suporte técnico e psicológico de cada um. Há uma preocupação quando se discute o cargo de comando, pois muitas pessoas o exercem sem ter a mínima noção de relações humanas e somente estão apoiados no suporte técnico, são pessoas técnicas demais, não observam o ser humano como tal, seu potencial, sua historia, suas qualidades.
Portanto, deve-se observar que o apoio, a distribuição de tarefas, a motivação, o controle, o ensinamento, enfim, todo suporte para o exercício da atividade são atribuições elevadas aos lideres e não aos medíocres. Os medíocres estão sempre atrás de suas mesas, os lideres estão sempre à frente das mesmas coordenando.
Extraido do livro A Saga de um Líder do
Administrador Eduardo Ayres Delamonica
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