“A verdade é que estamos importando veneno para as nossas crianças.” – Comentário de Carlos Lacerda, no 1º Congresso Brasileiro de Escritores, falando sobre os gibis em janeiro de 1945.
“Esta é a última seca que assola o Nordeste !” – Palavras do Presidente Juscelino Kubitschek, em visita ao Nordeste em 1957.
Jânio Quadros proíbe a briga de galos e veta hipnotismo em publico. – maio e julho de 1961.
“Eu dava tiro na cuca.” – Resposta do candidato à Presidente da Republica João Batista Figueiredo quando questionado por um garoto que perguntou o que faria se fosse filho de pai que ganha salário mínimo, janeiro de 1979.
“Nelson Rodrigues me desculpe, o teatro brasileiro sou eu.” – Comentário de Dias Gomes, Marido da Escritora de telenovelas Janete Clair em 1980.
“A inflação vai baixar. Eu não aposto em julho, mas a partir de agosto.”
“A tendência da inflação é baixar. Eu não aposto em agosto, mas, a partir de setembro, não tenho duvidas” - Declarações do Presidente do Banco Central da época Affonso Celso Pastore, em julho e setembro de 1983.
“A inflação começara a cair em outubro. Não é possível conviver com uma inflação de 160%.”
“A inflação deste ano é um caso perdido.” – Ernane Gavêas em outubro e novembro de 1983.
“Mamãe paga tudo”. - Deputado Paulo Maluf, 1983
“Fi-lo porque quis. Nunca diria fi-lo porque qui-lo. Seria um erro de português.” - Jânio Quadros, novembro de 1983.
“Podem marcar a posse para dentro de duas ou três semanas” - Henrique Walter Pinotti, médico chefe da equipe que operou o então eleito a Presidente da Republica Tancredo Neves, em março de 1985, fazendo previsão um mês antes da sua morte por septicemia.
“Fui escolhido por Tancredo e ratificado por Sarney. Eu sou a nova República.” - Outubro de 1985, Antônio Carlos Guimarães Ministro das Comunicações da época, tenta atrair para si o titulo de Mártir da Democracia.
“Se disputasse uma eleição, os votos de Sarney não dariam para encher um penico.” – Lula esbraveja no primeiro comício pelas diretas em julho de 1987.
“Nunca tive amor pelos homens. Com eles sempre fiz negocio”. – Dercy Gonçalves, comediante em janeiro de 1987.
A revolução social vai começar dos morros.” – Fala do Traficante e líder do trafico de drogas na favela da Rocinha no Rio de Janeiro em junho de 1988.
“Elas gostam de apanhar”. – O Senador Roberto Campos, comentando em um artigo sobre os direitos femininos na Constituição Federal de 1988 em junho de 1988.
“Ele esta se vingando das mulheres que não bateram nele.” – resposta da Deputada Beth Arize, sobre o infeliz artigo de Roberto Campos, junho de 1988.
“Se esta com desejo sexual, estupra, mas não mata.” – colocação de Paulo Maluf em um debate para campanha presidencial em Belo Horizonte, 14 de setembro de 1989.
“Eu sou contra o calote e o “beijo” que o meu adversário quer dar na divida externa e na divida interna – ai incluindo também a caderneta de poupança.” - Debate eleitoral de 14 de dezembro de 1989 em que o candidato Fernando Collor de Mello garante que não mexerá nas cadernetas de poupança do País.
“O tal do Collor diz para a televisão que é caçador de marajás, na verdade é caçador de maracujás, porque os marajás estão trabalhando para ele em Brasília.” – Comício de Lula na Praça da Sé em São Paulo, 17 de setembro de 1989.
“Foi obrigado a beber óleo diesel e urina, esteve dependurado, mais de uma vez, no pau de arara e sofreu com choques elétrico dados em seu corpo (...) – No caminho da delegacia apanhou sobre golpes de um taco de bilhar e coronhada de revolveres. Entre as pernas foi chutado mais de uma vez. “Primeiro numa sala da delegacia quatro policiais me violentaram, depois eles me obrigaram a lamber seus órgãos genitais e um dos investigadores urinou em minha boca (...)”, ao ser jogado em uma sela com as sobrancelhas raspadas (...) foi amarrado com tiras de pano e violentado seguidamente por mais de dez presos. “Havia policiais olhando tudo do lado de fora e dando risadas. A todo o momento fila de presos surgiam na minha frente e eu era obrigado a chupar os órgãos genitais deles. Numa noite quebraram dois dentes da minha boca, me fizeram beber óleo diesel, queimaram meus pés e atearam fogo em meu corpo. Eu tinha que beber seis litros de água em seis minutos e cantar a noite inteira para os outros presos. Fiz coisas que jamais passaram pela minha cabeça e, sob tamanha humilhação, confessei o que os policiais queriam. Eu não conseguia dormir. Os presos mexiam comigo e me agrediam toda hora.” – Relato do senhor Antônio Carlos acusado de ter estuprado e matado sua filha de apenas três meses em outubro de 1984. Na verdade o crime nunca existiu e o inocente pedreiro pagou por este erro judicial. Sua filha havia morrido “engasgada por leite de mamadeira e que as marcas no ânus e no pescoço não passavam de assaduras”. Matéria exibida pela revista Isto É, em 14 de fevereiro de 1996.
“Foi Deus que me trouxe de novo” – Sobrevivente da chacina da Candelária, onde sete meninos de rua foram assassinados, Wagner dos Santos de 22 anos desabafa.
“Não me matem que eu sou trabalhador. Trabalho na gráfica ali fora” – Palavras do morador de Vigário Geral, Cleber Alves de 23 anos, minutos antes de ser executado por policiais ao voltar do trabalho.
“ Não queremos confronto , não somos terroristas, mas se ele (o governo) tem 38, nós temos pistolas. Se tem pistolas, nos temos fuzil. Se tem fuzil, nós temos lança granada (...), Quem estiver falando mentira contra a gente, quem estiver massacrando nossos irmãos no sistema, deve saber que é um alvo e poderá perder a cabeça(...) Toda cadeia tem droga, todo mundo trafica ninguém sai de lá para apanhar droga. Temos armamentos, que a policia nem sonha e que não sabe como utilizar(..) Se quisermos trazemos até granadas de bocal para os fuzis” Declarações de Flamenguista, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), ao jornal “O Estado de São Paulo”, matéria publicada no dia 21 de fevereiro de 2001.