28/08/2010

PESQUISA - ATITUDE E TOMADA DE DECISÕES:

ATENÇÃO O PRESENTE TRABALHO É DESTINADO
SOMENTE PARA PESQUISA,
NAO PODENDO SER COPIADO E TRASCRITO

FACULDADES INTEGRADAS DE BOTUCATU UNIFAC
Joana Ap.Gonçalves R.
Luiz Carlos Firmino.
Prof. Eduardo Ayres Delamonica
2008

Dedicamos esse trabalho com muita gratidão
a todos que direta ou indiretamente contribuíram
para que o mesmo pudesse ser feito,
mas com um carinho especial ao orientador da disciplina
de Gestão Empresarial Eduardo Delamonica,
que se dedicou para nos orientar e auxiliar
nos momentos que encontramos dificuldades.

1. INTRODUÇÃO:
Houve um erro absurdo em se criar três novos sabores de sorvete da Dairy Cream, sem antes efetuar uma pesquisa de mercado e consultar os principais revendedores em potencial. Infelizmente a análise e a tomada de decisão nada ajudaram no fechamento do contrato, que seria no momento a salvação para o futuro da empresa.
Por ter definido incorretamente o rumo das ações para o fechamento do contrato, apresentou a alternativa certa no momento errado. Como você verá, a decisão certa reside tanto na seleção adequada do problema como na escolha da alternativa correta.

2. RESUMO:
O planejamento das ações no que diz referência as atitudes e tomada de decisões, serão sempre o termômetro para medição do sucesso ou não das organizações, a maneira de como são identificadas, delimitadas, e principalmente organizadas as ações para identificar o problema será o que indicará o rumo de se fazer à escolha certa quando da tomada de uma decisão correta, sendo a referencia na condução de um time de trabalho para se tomar a ação correta com atitude fará com sejam ou não um colaborador, empresário e, sobretudo uma empresa de sucesso e prosperidade.

3-ATITUDE E TOMADA DE DECISÕES
3.1 QUEM DEVE TOMAR AS DECISÕES?
3.1.1 Quem deve tomar as decisões nas empresas?
Vamos comparar indivíduos e grupos para descobrir quais são preferíveis em seguida, consideraremos o nível hierárquico e veremos quando as decisões devem ser tomadas pela alta administração, gerentes de nível médio, supervisores ou pelos próprios funcionários.

3.1.2 Individuo ou Grupos:
Já escutamos muitas vezes o ditado de que duas cabeças pensam melhor que uma até chegarmos à conclusão em que, hoje, muitas decisões nas organizações são tomadas em grupos. Veremos a seguir:

3.1.3 Tomada de Decisões Individual: A principal vantagem de decisões individual é a rapidez na implementação das decisões. Não são necessárias reuniões, troca de comunicações gastando-se tempo discutindo alternativas. Por isso, quando é necessária uma decisão rápida, a decisão deve ser solitária. As decisões individuais também possuem responsabilização clara. Você sabe quem tomou a decisão e, portanto, quem é o responsável.

3.1.4 Tomada de Decisões em Grupo: As informações e conhecimento sempre são mais completos, agregando recursos de vários indivíduos, gerando uma infinidade de dados variados para o processo de decisão. Com diversidade de opiniões, com a oportunidade para que mais abordagens e alternativas sejam consideradas. Existem evidências de que um grupo quase sempre supera até o melhor dos indivíduos, gerando decisões de melhor qualidade. Membros de grupos que participaram na tomada de uma decisão tendem a apoiar entusiasticamente a decisão e incentivar outro a aceita-lá, pois todos os objetivos para que obtenham sucesso tem que ser comum aos líderes e liderado.

3.1.5 Equilibrando Prós e Contras: Existem ocasiões em que às decisões são mais bem abordadas por indivíduos. Existem dados, por exemplo, sugerido que os indivíduos são preferíveis quando a decisão é realmente sem importância e seu sucesso não depende de comprometimento dos liderados. Do mesmo modo, são indivíduos que devem tomar as decisões quando dispõem de informações suficientes e quando os liderados estão comprometidos com o resultado, mesmo se não forem consultados.
No geral as decisões devem ser tomadas pelos indivíduos ou pelo grupo, isto depende essencialmente de uma ponderação entre eficiência. Em termos de eficácia, o grupo é superior: eles geram mais alternativos, é mais precisos e produz decisões de melhor qualidade do que as propiciadas por indivíduos. Mas os indivíduos são mais eficientes: os grupos consomem mais tempo e recursos para chegar a uma solução.

3.2-O NÍVEL DA TOMADA DE DECISÕES:
Para a tomada de decisões existe uma pirâmide que identifica quadro de níveis organizacionais: três gerências – altas e media administração e supervisão – e mais os funcionários operacionais.
Decisões recorrentes e rotineiras chamada de decisões programadas são mais bem processadas pelos níveis inferiores da administração. Inversamente, as decisões não muito freqüentes ou únicas também conhecidas como decisões não programadas: são mais bem tomadas pela alta administração. Do mesmo modo, a alta administração é mais bem qualificada para tomar decisões estratégicas de longo prazo – como a de determinar qual atividade, direção e objetivos estratégicos globais da organização e onde alocar recursos fundamentais como capital e pessoal. Os gerentes de nível médio são mais bem qualificados para administrar decisões de coordenação com implicações de médio prazo. Os supervisores devem estar voltados a decisões departamentais mais rotineiras. Via de regra, são eles que decidem o que precisa ser feito. Finalmente, os funcionários operários são mais qualificados para tomar decisões operacionais relativas ao trabalho estas são as decisões como – determinar como obter o trabalho realizado.
As diretrizes precisam ser afinadas ser para refletir a delegação da autoridade da tomada de decisões, para os níveis hierárquicos mais baixos. É apenas nas organizações menores que a alta administração pode tomar todas as decisões. Nas outras, haveria decisões demais a serem tomadas e o processo se tomaria incrivelmente lento e penoso, atolando a cúpula. Por isso, as decisões são passadas para os níveis inferiores. Mesmo decisões estratégicas podem chegar até os gerentes de nível médio e inferior em busca de idéias, que podem até participar ativamente, avaliando alternativas e escolhendo um curso final para a ação. Mas a responsabilidade final pelas decisões estratégicas permanece com a alta administração. Do mesmo modo, os supervisores podem dividir sua autoridade de decisão com funcionários operacionais, mas eles permanecem responsáveis pelo resultado. Duas tendências influenciam significativamente quem toma decisões nas organizações. Primeiro, os cargos de gerenciamento médio estão sendo reduzidos em grandes organizações. Historicamente, e médio administração existia para canalizar informações entre a alta administração e os departamentos operacionais. Coletavam, processavam, interpretavam e transmitiam as informações, para cima ou para baixo. Sistemas computadorizados de informações gerenciais, porém permitem agora que os altos executivos passem por cima do gerente de nível médio a se comunicarem diretamente com supervisores, equipes de projetos e pessoas fora da equipe. Por isso, muitas decisões anteriormente tomadas por gerentes de nível médio estão sendo agora tomadas pela alta administração ou empurradas até os níveis mais baixos. A segunda tendência relevante diz respeito a doar os funcionários operacionais de maior autoridade de decisão. Individuo e equipes estão passando progressivamente a receber maior poder de decisão sobre questões relacionadas ao trabalho. Em comparação com a situação de 20 ou 30 anos atrás, muitas decisões que eram da área de competência dos gerentes passaram para o controle dos funcionários. Em decorrência disso, dispor de habilidades para tomar decisões eficazes está tornando-se cada vez mais importante para todos os funcionários – não apenas para os gerentes.

3.3 COMO SÃO REALMENTE TOMADAS AS DECISÕES NAS ORGANIZAÇÕES?
As pessoas que tomam decisões em uma empresa são racionais? Examinam cuidadosamente os problemas, identificam todos os critérios relevantes, utilizam sua criatividade para identificar todas as alternativas viáveis e diligentemente avaliam todas para encontrar a que aperfeiçoará o resultado? Em algumas situações sim. Quando quem toma a decisão se defronta com um problema simples com poucos cursos de ação alternativos, e quando o custo de procurar e avaliar as alternativas são baixos, o modelo racional fornece uma descrição bastante precisa do processo de decisão. Mas tais situações são exceções. A maioria das decisões no mundo real não segue o modelo racional. As pessoas normalmente se contentam em achar uma solução aceitável ou razoável para o seu problema em lugar de encontrar uma solução pró-ativa. Dessa forma, os tomadores de decisões geralmente fazem uso ilimitado de sua criatividade. As escolhas tendem a confirmarem-se as imediações do sintoma do problema e da alternativa corrente. Além disso, embora um número crescente de tomada de decisão conheça e sejam capazes de utilizar a análise quantitativa, eles raramente o fazem. E quando o fazem quase sempre é para apoiar objetivamente decisões que foram tomadas subjetivamente. Como recentemente concluiu um especialista em processos de decisões: “a maioria das decisões importantes são tomadas por meio de julgamento e não por um modelo prescritivo definido”.

3.4 IDENTIFICANDO O PROBLEMA:
Os problemas não surgem com luzes de néon piscando e identificando-os para uma pessoa é um problema, para outra pode ser uma situação existente aceitável. Assim sendo, como os tomadores de decisão identificam e selecionam os problemas?
Problemas visíveis tendem a ter uma probabilidade mais alta de serem selecionados do que os problemas importantes. Porque podemos apresentar pelo menos dois motivos para isso. Primeiro, é mais fácil reconhecer os problemas visíveis, pois ele tende a chamar mais atenção de um tomador de decisão. Esta tendência explica por que é mais provável que os políticos falem sobre o problema da criminalidade do que sobre o analfabetismo. Segundo, é preciso lembrar-se de que estamos mais preocupados com a tomada de decisões nas organizações e os tomadores de decisões querem se mostrar competentes e “acima dos problemas” Este desejo os motiva a concentrarem-se em problemas que sejam visíveis para outros.
Não ignoremos o interesse pessoal do tomador de decisão: se ele enfrenta conflitos entre selecionar um problema que é importante para a organização e outro importante para si mesmo, o interesse pessoal tende a vencer. O interesse pessoal também esta associado à questão da visibilidade. Normalmente, o interesse maior de um tomador de decisão é atacar problemas de grande evidencia transmitindo aos de mais que as coisas estão sobre controle. Alem disso, quando o desempenho do tomador de decisão é posteriormente avaliado, é provável que o avaliador tenha em mais alta conta alguém que tenha atacado agressivamente problemas visíveis do que alguém cujas foram menos obvias.
Finalmente, quando um problema é identificado, ele é também estruturado. E a estruturação tem grande relação com o modo como o problema será tratado. Considere, por exemplo, o seguinte problema: um grande fabricante de automóveis foi recentemente atingido por dificuldade econômica; três fabricas terão de ser fechadas e seis mil funcionários demitidos. O vice-presidente de produção esteve explorando maneiras alternativas de evitar essa crise e desenvolveu dois planos:
Plano A: poupara uma das três fabricas 2 mil postos de trabalho.
Plano B: Existe um terço de probabilidade de poupar as três fabricas e os 6 mil postos de trabalho, mais dois terços de não poupar nenhuma das três fabricas e nenhum dos 6 mil postos de trabalho.
Se você fosse o vice-presidente da empresa, que plano escolheria? Se você é como a maioria das pessoas escolheria A. Mas adiante explicaremos por quê. Mas reconsideramos o problema com mais dois planos alternativos. Qual seria a sua escolha ?
Plano C: resultara nas perdas de duas das três fabricas e quatro mil postos de trabalho.
Plano D: há dois terços de probabilidade de resultar na perda das três fabricas e de todos os 6 mil postos de trabalho; e um terço de probabilidade de não se perder nenhuma das três fabricas e nenhum dos 6 mil postos de trabalho.
A maioria das pessoas escolhe o plano D.
Os dois conjuntos de planos alternativos são exatamente iguais. Os planos A e C resultam na perda de 4 mil postos de trabalho e na manutenção de 2 mil.Os planos B e D apresentam as mesmas probabilidades – uma chance em três de que todas as fabricas e postos de trabalhos serão poupadas e duas chances em três de serão perdidos completamente.
O motivo pelo quais as pessoas normalmente fazem escolhas diferentes entre essas opções, é que elas foram estruturadas diferentemente em termos de lucros e perdas. Um conjunto significativo de lados indica que os tomadores de decisão tendem a ser avessos ao risco quando enfrentam um problema positivamente estruturado e a buscar o risco quando enfrentam um problema negativamente enquadrado. Se você se visse diante da escolha de perder mil reais ou fizer um empreendimento com igual ganho esperado, é provável que você ficasse com o empreendimento (buscasse o risco). Porem, se você tivesse diante da escolha de receber mil reais ou fizer um empreendimento arriscado com uma expectativa de ganho igual, provavelmente aceitaria os mil reais (evitaria o risco). Ao que parece, evitar a dor certa ou possível de perder mil reais é o fator decisivo. Portanto, problemas que são enquadrados enfatizando ganhos positivos encorajam os tomadores de decisão a selecionar opções conservadoras, ao passo que problemas estruturados, que enfatizam perdas potenciais, encorajam opções sujeitas a risco.

3.5 DESENVOLVENDO ALTERNATIVAS:
Uma vez que os tomadores de decisão raramente buscam uma solução ótima, mas, antes, uma solução de acomodação, é de se esperar encontrar um mínimo uso de criatividade na busca de alternativas. E essa expectativa geralmente é correta.
Esforços serão feitos no sentido de manter simples o processo de procura, que tenderá a confirmar-se as imediações da alternativa corrente. Apenas adotar-se-á um comportamento mais complexo de busca, que inclua o desenvolvimento de alternativas criativas, quando uma pesquisa simples não descobrir uma alternativa satisfatória. Ou quando, nos termos da teoria da imagem, existir uma alternativa satisfatória e freqüente que passe pelo teste de compatibilidade. Dessa forma, essa alternativa é escolhida, e o tomador de decisão raramente precisa recorrer ao teste rentabilidade.
Em lugar de formular definições e alternativas novas e únicas para o problema, com jornadas freqüentes em território pouco conhecido, a maioria dos tomadores de decisão, conforme sugerem algumas pesquisas, pratica a decisão de caráter mais incremental do que abrangente. Isso significa que eles evitam a difícil tarefa de considerar todos os fatores importantes, pesar seus méritos e desvantagens relativas e calcular o valor esperado de cada alternativa. Em vez disso, fazem sucessivas comparações limitadas. Essa abordagem isolada simplifica as opções de decisão comparando apenas as alternativas que, de fato, diferem em grau relativamente da opção corrente efetuada, tornando desnecessário o exame exaustivo das alternativas e suas conseqüências. O tomador de decisão precisa investigar apenas os aspectos nos qual a alternativa proposta e suas conseqüências diferem da situação existente.
Essa abordagem implica um tomador de decisão que dá pequenos passos rumo ao seu objetivo. Ela reconhece que a seleção de opções tem um caráter não abrangente, ou seja, os tomadores de decisão fazem comparações sucessivas porque as decisões nunca são fixas e tomadas para sempre, mas são tomadas e constantemente retomadas em pequenas comparações dentre escolhas limitadas.

3.6 IMPLEMENTANDO SOLUÇÕES:
As “boas decisões” muitas vezes falham devido á implementação deficiente. Por isso, além de entender como são tomadas, precisamos saber algo acerca de como são implementadas. Curiosamente, o modelo de decisão racional fala pouco sobre essa questão. Em sua essência, supõe que as pessoas que precisam levar adiante uma decisão a endossarão e a apoiarão entusiasticamente. É claro que se trata de uma suposição idealista.
Na pratica, três conjuntos de variáveis determinações, em grande parte, o sucesso da implementação de uma solução–liderança, comunicação e político. Os lideres fazem opções sobre como as decisões serão tomadas. A popularidade da utilização da decisão participativa, concessão de poder e equipes auto suficientes reflete a convicção de que as pessoas tendem muito a apoiar decisões das quais participaram ativamente.
As pessoas precisam entender os motivos subjacentes ás decisões que as afetarão. Mudanças de vulto podem ser particularmente perturbadas para os funcionários. A mudança gera incerteza e ambigüidade. Abrir canais de comunicação e explicar porque uma decisão foi tomada e como afetará as pessoas representará muito na redução da resistência e no crescimento do apoio.
O fracasso em obter apoio político para uma decisão muitas vezes a leva o colapso. Pessoas com poder pode usá-lo para apoiar ou minar uma decisão. Por isso, a implementação bem sucedida requer o apoio dos indivíduos e grupos dotados de poder para contrariar a decisão, caso não concordem com ela. Umas das técnicas amam eficazes que as pessoas poderosas utilizam para obstruir uma decisão de que não gostam é não fazer nada. É o que acontece no congresso, quando um projeto de lei “morre no comitê”. Muitas decisões organizacionais morem devido à falta de apoio político daqueles que precisam ser programadas.

3.7 ESTEJA ATENTO A CONCEITOS PRECONCEBIDOS:
Nas decisões que tomamos, todos nos utilizamos conceitos preconcebidos, mas, infelizmente, poucos reconhecem esse fato. Não diferenciamos situações nas quais estas idéias formadas antecipadamente sem maior ponderação, provocam problemas mínimos daquelas nas quais podem ter um impacto catastrófico. Se você entender os processos que influenciam seu julgamento, poderá começar a mudar seu modo de tomar decisões, a fim de reduzi-los.

3.8 COMBINE A ANALISE RACIONAL SIMPLIFICADA COM INTUIÇÃO:
A análise racional e a intuição não são abordagens conflitantes na tomada de decisões. Utilizando ambas, você pode melhorar a eficácia de sua decisão. À medida que ganha experiências gerenciais, você se sentira cada vez mais confiante na utilização de seus processos intuitivos juntamente com a análise racional.

Conclusão:
Hoje, muitas decisões nas organizações são tomadas em grupos. As informações e conhecimentos sempre são mais completos. No geral as decisões devem ser tomadas pelos indivíduos ou pelo grupo, isto depende essencialmente de uma ponderação entre eficiência. Em termos de eficácia, o grupo é superior: eles geram mais alternativas, é mais precisos e produz decisões de melhor qualidade. Nas empresas hoje as pessoas normalmente se contentam em achar uma solução aceitável ou razoável para o seu problema em lugar de encontrar uma solução pró-ativa. Recentemente concluiu um especialista em processos de decisões: “a maioria das decisões importantes são tomadas por meio de julgamento e não por um modelo prescritivo definido”. Normalmente, o interesse maior de um tomador de decisão é atacar problemas de grande evidencia transmitindo aos demais que as coisas estão sobre controle. Uma vez que os tomadores de decisão raramente buscam uma solução ótima, mas, antes, uma solução de acomodação, é de se esperar encontrar um mínimo uso de criatividade na busca de alternativas. Essa expectativa geralmente é correta.

21/08/2010

EMPREGABILIDADE - APRENDER A ACEITAR AS DECEPÇÕES:

Em muito a vida nos ensina a vencer barreiras, principalmente aquelas que por vezes nos parecem intransponíveis, no entanto a satisfação de cumprimento de certas metas às vezes são frustradas pela falha, pelo não acerto final. Assim, cabe-nos salientar que aprender a lidar com situações de desconforto por não atingir a meta desejada é uma questão de equilíbrio e de reavaliação no planejamento.
Deve-se observar em primeiro lugar onde foi que ocorreu o erro, por conseqüência ser reavaliada a estratégia e o planejamento para se tentar novamente transpor o objetivo desejado. Mas ao que muito observo, sobretudo em profissionais gabaritados que ocupam cargos importantes ou mesmo aqueles que ocupam cargos de comando, ou ainda os empregados que trabalham e sustentam suas famílias que muitos não estão preparados a lidar com frustrações, com perdas e decepções. O desespero é eminente.
Sempre que o individuo de deparar com situação de perda que possa lhe colocar em alguma desvantagem de motivação devera adquirir o equilíbrio suficiente. Tal segue algumas regras:
1ª- REAVALIAÇAO - é o momento de sentar com sua equipe e descobrir qual parte do processo falhou, é também um momento de busca do equilíbrio emocional e da motivação de todos, este é o melhor caminho para encontrar o porque que certa meta não transcorreu da forma prevista.
2ª PLANEJAMENTO - momento pelo qual será traçada nova estratégia observando o erro e também visionando o acerto.
É preciso observar também se as pessoas que participam do processo de reavaliação/planejamento tem a capacidade técnica para o desempenho da função, pois 99% da falhas do sistema de metas são causadas por falhas humanas, na verdade tudo que se faz seja no comercio, na indústria, no prestador de serviço etc. profissionalmente falando é elaborada através de um planejamento para atingir metas ou objetivos.
O profissional equilibrado que embora passe por decepções, sempre estará atento à reestruturação do próprio desafio. A reestruturação é importante, pois eleva o homem a superação do próprio limite e o limite existe para ser superado, supere-o também.
Administrador Eduardo Ayres Delamonica
CRA 107168

MEMORIA - BONDE DECADA DE 40


MEMORIA - ANTIGO GRANDE BAZAR BOTUCATUENSE


MUNICÍPIO BOTUCATU
ÉPOCA 1906

MEMORIA - RUA JOAO PASSOS E AV. FLORIANO PEIXOTO - BOTUCATU

MUNICÍPIO - BOTUCATU
Atual Rua João Passos X Avenida Floriano Peixoto

PESQUISA - PLANO DE NEGOCIOS

ATENÇÃO O PRESENTE TRABALHO É DESTINADO
SOMENTE PARA PESQUISA,
NAO PODENDO SER COPIADO E TRASCRITO


FACULDADES INTEGRADAS DE BOTUCATU - UNIFAC
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
ANDRÉIA APARECIDA BORGES

Trabalho apresentado Na disciplina de administração de Materiais,
como parte das exigências do Professor Eduardo Ayres Delamonica.
BOTUCATU
SÃO PAULO– BRASIL
2010

INTRODUÇÃO:
Plano de negócio é um documento com o objetivo de estruturar as principais idéias e opções que o empreendedor analisará para decidir quanto à viabilidade da empresa a ser criada.
Um projeto ou empreendimento pessoal ou corporativo pode ser estruturado e administrado de diversas maneiras, mas se você pretende buscar capital ou recursos com investidores, bancos incubadores ou outros órgãos de fomento, ou se pretende convencer outros parceiros a investir na sua idéia, colocar na ponta do lápis o seu plano de negócios passa a ser fundamental.
Existem muitos conceitos de planos de negócios, cada um em seu próprio contexto. No âmbito deste trabalho, vamos considerar que o Plano de Negócios é um documento que agrega e sistematiza informação prática e atualizada para a concretização de um projeto e para a previsão e solução de seus problemas.

COMO FAZER UM PLANO DE NEGOCIO:
Lembrando que se trata de um documento vivo, e não de um árido demonstrativo contábil ou legal. E que uma de suas principais finalidades é convencer (a equipe, os investidores, o banco, os fornecedores, ou até mesmo os clientes potenciais) de que o seu negócio é viável e pode ser vantajoso a eles.
Portanto, ao criar o seu plano de negócios, coloque o foco nestes importantes leitores, e lembre-se de incluir, de forma simples e fácil de encontrar, as respostas às principais dúvidas deles. Se você não sabe quais são, eis algumas sugestões:

• Sobre o negócio em si: o que é o negócio (em uma frase!), quais produtos e serviços serão oferecidos, quais as razões que levam a crer que será atingido o sucesso, quais são as oportunidades (já existentes ou que serão criadas) que você percebe e pretende explorar.

• Sobre a administração: quem administrará o seu negócio? que experiência e formação essas pessoas têm? que qualificações busca para a equipe? quantos empregados precisará, quais suas atividades e remuneração? onde eles trabalharão? qual será a estrutura organizacional? qual a missão e a visão?

• Sobre o mercado: quantos ou quem são os clientes potenciais, onde eles estão, alguns exemplos específicos, como você os atrairá, por que eles escolherão você e não o concorrente, quem serão seus parceiros e fornecedores, quem são os concorrentes, quais os fatores do sucesso atual destes concorrentes, qual o seu diferencial competitivo, qual o seu nicho, qual a sua delimitação geográfica, como você vai promover e divulgar seu negócio, como vai distribuir seu produto.

• Sobre economia e finanças: fontes do capital, projeção de faturamento, investimentos e despesas para os dois primeiros anos (trimestral), projeção de fluxo de caixa mensal para o primeiro ano, volume de negócios necessário para alcançar o ponto de equilíbrio ou o resultado operacional positivo e em quanto tempo você espera alcançá-lo, quais as condições para começar a vender e faturar, e quando você espera alcançá-las, valor do capital imobilizado em instalações e equipamentos, lista de fontes financeiras potenciais, garantia de empréstimo.

• Mapas: estado atual, cronograma previsto, dificuldades esperadas, suas soluções e condições.
A dificuldade principal é conseqüência da natureza dos planos de negócio: eles tratam de idéias ainda não realizadas, e assim não podem (de modo geral) se basear em históricos ou em estatísticas próprias para realizar sua previsão. O grande desafio é conseguir obter dados de organizações semelhantes, ou extrapolar a partir de outros dados, de maneira consistente, objetiva e, principalmente, convincente. Assim, fazer um plano de negócios bem feito irá obrigar o empreendedor e seus sócios a organizar as idéias sobre a viabilidade de seu negócio, levando-os ao processo de discussão e reflexão da preparação de um documento com o qual todos concordem, trazendo todas as informações essenciais para o sucesso da idéia. Portanto, ele acaba substituindo por números e argumentos as opiniões iniciais, motivadas principalmente pela própria convicção dos empreendedores.
As organizações que seguirem esses passos provavelmente estarão obtendo vantagem competitiva na comercialização de seus produtos, caracterizam-se por sempre terem produtos de tecnologia inovadora, que representam o estado da arte no segmento em que atuam. Cada uma deve desenvolver a que seja mais adequada ao momento que ela esta vivendo, levando em conta o meio ambiente (clientes, situação econômica e política), A concorrência, a disponibilidade de recursos e de tecnologia de informação, o domínio da tecnologia pelos colaboradores da empresa, a rede de suprimentos, a rede interna de transformação e a rede de distribuição, sabendo aproveitar os modelos de excelência de seu ramo.
Um dos recursos-chave para qualquer empresa são seus recursos humanos, que cada vez mais necessitam de um grau de instrução elevado, não apenas no sentido técnico, mas com espírito de equipe, vontade de trabalhar em grupo e com um comportamento que permita a autogestão.
As empresas também devem sentir a necessidade de, na era do conhecimento, desenvolver, usar e transmitir conceitos, isto é ter uma cultura não apenas empírica, pois resolver problemas estratégicos e táticos em cada área será imprescindível para obter êxito no operacional. O desenvolvimento e a utilização de mensurações objetivas de produtividade que permitam ações rápidas quando a mudança se faz necessidade são cada vez mais importantes. Eles devem ser baseados no sistema empresa e não em setores isolados, pois a otimização de partes de um sistema pode não significar um todo ótimo.
Vivemos na era da informação. A cada dia a informação se torna o mais precioso ativo das empresas. O desafio da empresa moderna é compartilhar esse saber e, com isso, ganhar vantagem competitiva em relação a concorrência.
O risco é inerente ao mundo dos negócios. Uma série de dificuldades surge inevitavelmente na trajetória de qualquer empresa. Estar preparado para enfrentar os problemas já é uma grande coisa. Assim, é preciso expor todos os riscos no plano de negócios. Tente dimensionar onde o empreendimento poderá falhar, trabalhe com vários cenários macroeconômicos e analise todos os pontos fortes e fracos antes de qualquer decisão. Esse é um importante sinal de que o empreendedor conhece o terreno em que está pisando.
A construção de grandes e medias empresas, requer uma tecnologia de compras toda especial. O numero de itens e sua complexidade irá exigir um esforço concentrado de um grande numero de pessoas, com as mais variadas especialidades, durante vários anos. Necessário se faz dotar esta equipe de uma organização, como também dos recursos de planejamento e controle, adequados aos objetivos de prazos, especificações técnicas e custos previstos.

CONCLUSÃO:
Um processo de negocio é qualquer conjunto de atividades relacionadas ao objetivo único da empresa – entregar um produto ou um serviço ao cliente. Os processos de negócios são tipicamente avaliados do ponto de vista do cliente. Gerir os processos de negocio eficientemente é critico para o sucesso da organização. No entanto, gerir os processos é mais complicado do que poderia parecer à primeira vista – fundamentalmente porque não estão isolados e porque interagem entre si. Os padrões atuais adotam sempre uma visão por processos.
Após o planejado, é hora de executar, controle e execução fazem parte das principais atividades de um administrador e demandam mais tempo e conhecimento.

17/08/2010

EDITORIALBLOG - O ACOMODO DA IGNORÂNCIA

O horário político começou e com ele toda minha indignação, nunca se viu tanta gente ruim reunida, um show de horrores, artistas falidos, jogadores de futebol, candidatos que estão envolvidos em corrupção, e mais muito mais, pessoas que não reunem  o mínimo de condições de representarem nosso país, é o fundo do poço que vejo, todos querem uma boca.
Foi-se o tempo que a política era levada a serio, hoje é um negocio, um espetáculo pirotécnico onde as mesmas promessas voltam à tona, educação de qualidade, saúde de primeiro mundo, aumento de salários de policiais e servidores, nunca se falou tanta balela ao mesmo tempo.
Ai, entendo que nos povo somos tratados como idiotas, perfeitos fantoches, marionetes nas mãos daqueles que as manipulam sem pudor.
País de medíocres que aparecem no tempo de eleição para promover a elevação do escárnio eleitoral frente ao acomodo da ignorância que a sociedade vive.
No entanto devo entender que este é o espelho do povo que somos, sem cultura, educação, sem preparo e aqueles que realmente pensam sofrem nas mãos da grande maioria que não escolhe, vende voto, zumbis inquestionáveis da miséria que vivemos, e ainda reclamam que pagam muitos impostos, que não tem leito nos hospitais, que não tem educação de qualidade e a segurança esta a mercê do crime organizado, onde em nosso país a única coisa organizada é o crime.
Deve ser por isso que a população não protesta frente a grande onda de corrupção que vivemos, ninguém fala nada, nunca foi tão fácil ser corrupto em nosso Brasil, a impunidade é garantida.
É certo que na garimpada algum candidato se salve, seja realmente comprometido, no entanto nada pode fazer, a maquina corrompe.
Assim a melhor forma de protestar é não votar vez que na verdade ele não vale nada, a não ser a promoção de novos milionários Brasilianos.
No final o que sobra é o que nos resta, infelizmente.
comente esta coluna sua opinião é muito importante para nós.

15/08/2010

HISTORIA - VISÃO DE UM ATAQUE

Relato feito pelo Tenente da Real Força Aérea Britânica, Héctor Hawton, em 08 de agosto de 1942, quando as forças aliadas atacavam o coração da Alemanha na segunda guerra mundial. Os líderes aliados consideravam que um bombardeio intenso seria propicio para as pretensões de futuramente invadirem o continente.

“Os pilotos que tomaram parte nestes ataques gigantescos nunca deixaram de impressionar-se com a violência deles. Ao chegar sobre a área determinada, inicia-se o lançamento dos cartuchos de iluminação; se a visibilidade é muito boa, a cidade condenada à destruição parece uma miniatura de brinquedo. É claro que as bombas antiaéreas estouram e numerosos refletores esquadrinham os céus na esperança de iluminar um atacante. O resplendor dos fogos e dos refletores é de fazer cegar. Tudo parece fantástico, irreal; os dedos de luz que buscam entre as trevas, e os fogos artificiais, constituem um espetáculo macabro, tanto em terra como nas alturas. Há uma pausa angustiante à medida que a grande força de ataque dá voltas sobre a cidade. Na terra, o bramido de centenas de bombardeiros quadrimotores e o estrondo das baterias antiaéreas são ensurdecedores.
De repente, há um ruído que supera todos os demais. O próprio céu parece sacudido por súbita e catastrófica explosão, cada vez que os pilotos, impacientes, se lançam com seus aparelhos, como uma manada de lobos sobre a presa. Um dilúvio de bombas incendiárias e altos explosivos se precipita para baixo. Um anel de incêndios se ergue dos pontos visados. As explosões visivelmente, parecem fazer a cidade voar pelos ares.
Dez, vinte, talvez cinqüenta toneladas de bombas por minuto, caem, silvando, dentro daquele inferno criado pelos homens.”.

Deixe seu comentario ele é muito importante

12/08/2010

HISTORIA - SANTUARIO DE NOSSA SENHORA DE APARECIDA SAO MANUEL


Trabalho feito pelos alunos da 4ª serie A da EMEF Prof. Helio da Silva em abril de 2004
em comemoraçao aos 60 anos da Biblioteca Municipal   

11/08/2010

MEMORIA - CONSTRUÇÃO DO PAÇO MUNICIPAL 1907

FOTO DA CONSTRUÇAO DO PAÇO MUNICPAL TIRADA EM 1907
HOJE FUNCIONAM O MUSEU E A BIBLIOTECA

NA FOTO ESTA ESCRITO - AO MUSEU DE SÃO MANUEL OFERECIDO PELO SÃO MANUELENSE JULIO MORATO JAIRO D. CARLO
AGOSTO DE 1976 

10/08/2010

MEMORIA - CINE SÃO MANUEL



Municipio - São Manuel
Local - Cine São Manuel
Mesmo Local 2010

EMPREGABILIDADE - COMO ESTAR PRÓXIMO AO LÍDER:

O grande questionamento que se tem, e a cobrança que é feita ao líder, de como ele pode desempenhar seu papel harmonicamente, sem abusar de sua autoridade. Deve-se levar em conta também a forma que os comandados fazem para estarem presentes ou próximos ao líder, pois estes também dependem e muito do desempenho da equipe e da vitória de um todo para serem vitoriosos. Muito se coloca encima do líder, a responsabilidade pelo desempenho de todos, como vencedor ou fracassado, ao passo que na visão corporativa, o líder se apresenta como um coordenador de funções, distribuidor de tarefas e controlador das mesmas, o desempenho na realidade é do funcionário. Fácil é esconder a cada fracasso atrás daquele que comanda, no entanto todos devemos observar que seja líder ou liderado estes devem trabalhar em harmonia para obter sucesso, ambos devem assumir suas responsabilidades.
Quando se fala em estar próximo ao líder, se fala em ser conivente, estar afinado, o comandado deve ser atencioso no desempenho das tarefas, nunca mentir, e sempre assumir sua responsabilidade. A mentira gera falta de confiança entre as partes. O mau desempenho também, ao passo que o desempenho equilibrado, entre líder e liderado pode levar ao sucesso, assim, deve-se observar que uma equipe vencedora é uma equipe feita por pessoas competentes que agem conjuntamente em prol de um objetivo, o líder não esta só, os liderados são na verdade o coração do desempenho da função, o líder é o cérebro, se um falha os outros também.
Seja como for, estar sempre atento na distribuição de tarefas do líder e ser um referencial para este é muito mais que simplesmente trabalhar, é ser um alvo positivo dentro de uma empresa. Pode ter certeza, se você desempenha suas funções com determinação, o líder e consequentemente a empresa estará olhando positivamente para isso, o que pode lhe acarretar uma promoção.
Mas para isso é necessário mudar o ponto de vista, a forma que se vê um líder. É preciso estar preparado a aceitar o trabalho em equipe e, sobretudo deixar alguma vaidade particular de lado.

PESQUISA - Aprendizagem, Treinamento e Habilidade.

ATENÇÃO O PRESENTE TRABALHO É DESTINADO
SOMENTE PARA PESQUISA,
NAO PODENDO SER COPIADO E TRASCRITO

Faculdade Integrada Botucatu - Unifac
Aprendizagem, treinamento e habilidade.
Marcel Stilleties
Rafael Carvalho Prestes
Botucatu – 2008
Orientador: Professor Ms. Eduardo Ayres Delamonica


RESUMO:
Uma das áreas mais proeminentes da administração de pessoal é a aprendizagem. Na realidade o movimento de administração tem muitas vezes assumido o aspecto de uma moda. Tanta firma tem adotado programas e tanta publicidade elas tem feito disso, que há quem acredite que muitas delas empreenderam estas atividades com o fito de parecerem atualizadas. Nessas circunstancias, certas organizações criam consideráveis quantidades de determinadas técnicas, sem examinar a filosofia fundamental em que estes métodos específicos se apóiam.
Houve também uma crescente concepção da complexidade do trabalho de administração. Os eventos do passado produziram uma separação da propriedade e da administração da firma. Isto, ligado ao conhecimento cada vez maior de especializações peculiares solicitadas de um administrador, contribuiu para a crença de que a administração poderia obter uma posição ou status de uma profissão.
A revolução do desenvolvimento de administração apóia-se no sólido alicerce da necessidade. Não é preciso dizer que a administração é uma profissão no sentido de direito ou medicina, embora muita gente mantenha esse ponto de vista. Se a administração atualmente não é uma profissão, sê-lo-a no futuro, com requisitos educacionais específicos, códigos de conduta e outras características que geralmente acompanham o status profissional. É inevitável a conclusão de que os administradores de hoje precisam desenvolver-se de outras maneiras alem de apenas e experiência.

INTRODUÇÃO:
A historia da habilidade, técnica e treinamento são curtos num certo sentido, mas longa em outro. Esta moderna administração começou somente na década de 1940; os problemas do pessoal, que solicitam atenção administrativa, começaram no tempo da Revolução Industrial. Nesta parte do texto examinaremos as funções de habilidade, técnica e treinamento.

Avaliação de Habilidade:
Nenhuma firma pode escolher se deve ou não fazer a avaliação de seu pessoal e da sua habilidade.
A escolha possível é a do método.
1. Uma avaliação casual, não sistemática e muitas vezes feita “a olho”;
2. A mensuração tradicional e altamente sistemática das (a) características do empregado, (b) contribuições do empregado ou (c) ambas;
3. O método do comportamento, enfatizando o estabelecimento de metas mutuas.
Embora o método casual seja talvez o mais comumente usado, vários estudos tem revelado um aumento no numero de firmas que escolhem algum tipo formal de avaliação.
Tanto no método racional como no comportamento, a tendência é tentar medir o que o homem faz, ao invés de medir o que ele é. No passado dava se maior importância ao julgamento do empregado como pessoa. Este método resultava na avaliação de sua iniciativa, no grau de confiança que nele se podia ter sua personalidade, etc. Mais recentemente se da ênfase maior em medir os resultados do desempenho do empregado.
Um segundo valor do julgamento sistemático do desempenho do empregado é que ele serve para estimular que ele serve para estimular e orientar o desenvolvimento do empregado. A maioria das pessoas gosta de saber como vai indo. Um bom programa de avaliação proporciona esta informação sob uma forma que usualmente pode ser comunicada ao empregado. Os fatores utilizados no processo de avaliação formam um padrão de comportamento desejado, e uma comparação do desempenho do individuo com o padrão aprovado indicara os pontos fracos. Estes pontos fracos proporcionam a base para um programa de desenvolvimento individual. O julgamento periódico deve proporcionar o incentivo para desenvolver. Se usado propriamente ele estabelecera uma atmosfera em que a critica pode ser recebida sem ressentimento e poderá ser usada construtivamente em auto-aperfeiçoamento.
Existe uma seria de diferentes sistemas para medir a excelência do desempenho do empregado. Poder-se-á verificar que muito dos mesmos sistemas utilizados em medir a avalia de cargos (avaliação de cargo), também são usados na medição da valia do homem no cargo. Estas duas técnicas, avaliação de cargo e julgamento de desempenho, muitas vezes dão o fundamento racional para o sistema de pagamento.
Na discussão que se segue serão descritos de modo breve vário sistemas de avaliação de habilidade. Entre eles se encontram:
1. Escalonamento
2. Comparação de homem para homem
3. Graduação
4. Escala gráfica
5. Listas de verificação
6. Descrição de escolha forçada
7. Seleção de incidentes críticos.

Escalonamento:
O mais antigo e mais simples dos sistemas de graduação formal é comparar um homem com todos os outros e colocá-lo numa classificação ordenada. Ao fazer isto, o avaliador considera o homem e seu desempenho como uma entidade. Ele não tenta sistematicamente fracionar, seja o homem, seja o desempenho, mas compara o homem todo com todos os homens.
Comparação de homem para homem
Uma das primeiras tentativas para subdividir o desempenho de uma pessoa em diversas partes e abalizar seus componentes, foi o sistema de comparação de homem para homem, usado pelo Exercito durante a primeira guerra mundial. Certos fatores, como liderança, iniciativa e confiança, eram selecionados para analise. Era designada uma escala para cada um dos fatores cuidadosamente definidos. Em vez de definir os graus variáveis de liderança, determinados homens eram usados para representar esses graus. O avaliador tinha de criar sua própria escala para avaliar as qualidades de liderança das pessoas que ele tinha conhecido.

Graduação:
No sistema de graduação, certas categorias de valia são previamente estabelecidas e cuidadosamente definidas. No funcionalismo publico federal, por exemplo, existem três categorias de pessoal: extraordinário, satisfatório e insatisfatório. O desempenho do empregado é então comparado com estas definições de grau, e a pessoa recebe o grau que descreve melhor seu desempenho. O empregado pode receber somente um E, S, ou I. Naturalmente pode haver mais de três graus. Este é o mesmo sistema básico de medir, usado no sistema de avaliação de cargo denominado “descrição de grau”.

Escalas gráficas:
O sistema mais comumente usado de avaliação de habilidade é o de estabelecer escala para uma serie de fatores regulamente específicos. É um método semelhante ao sistema de homem para homem, exceto que os graus nas escalas de fatores são representados por definições ao invés de por homens-chave.
A seleção de fatores que serão medidos é a parte crucial do sistema de escalas gráficas. Conforme foi observado previamente, eles são de dois tipos: (1) características, tais como iniciativa e grau de confiança e (2) contribuições, tais como quantidade e qualidade de trabalho.

Desenvolvimento Aprendizagem:
Uma das áreas mais proeminentes da administração de pessoal é o desenvolvimento executivo. A atividade neste campo, desde a Segunda Guerra Mundial, tem sido de tal intensidade e tipo, que ela é muitas vezes chamada de “revolução da administração”.

Ensinamento em serviço:
Aprender por experiência não pode e não deve ser eliminado como método de desenvolvimento, apesar de que, como método único, constitui esbanjamento de tempo e ineficiência. O aprendizado pode ser apressado por outras maneiras. Como dissemos antes, nem todas as pessoas encontram na experiência um bom professor.
O ensinamento em serviço por um superior é um método importante e potencialmente eficiente, se o superior for propriamente treinado e orientado. Este sistema de treinamento envolve a designação do trainee para um cargo regularmente constituído, como no caso da experiência em serviço. Mas em vez de o trainee estar sendo exclusivamente auto-ensinado pela analise de seus próprios enganos, o supervisor imediato assume e executa uma responsabilidade administrativa de ensinar, a qual deve ser realizada juntamente com os outros deveres aparentemente mais urgentes. O perigo neste método esta em sua possível negligencia. A vantagem é a motivação aumentada para o aluno e a minimização do problema de transferir o que se aprendeu da teoria para a pratica.
Seu futuro depende do que aconteceu a seu superior. As vantagens desta técnica dizem respeito à situação realista e pratica em que o trainee é conduzido. Alem disso o aprendizado em serviço é adquirido numa situação em que o trainne não é responsável pelos resultados operativos. Dessa forma os enganos sérios são reduzidos e a pressão sobre o aprendiz é aliviada.
O principal objetivo do desenvolvimento de rodízio de posição é o de ampliar o cabedal de conhecimentos do aluno. Na experiência em serviço, ensino e ensaio são limitados no sentido de que o trainne adquire perícia e conhecimento num determinado cargo. Se ele for movido periodicamente de um cargo para outro, ele adquire um antecedente geral de conhecimento.

Projetos especiais:
Uma atribuição especial é altamente útil e flexível como dispositivo de treinamento. Tais atribuições geralmente surgem de uma analise de franquezas individuais e assim tem a probabilidade de ser de alta valia em treinamento. Um exemplo disto seria solicitar a um trainee para desenvolver um sistema de coleta de custo na produção de um pedido.

Treinamento:
Treinamento é o ato de aumentar o conhecimento e perícia de um empregado para o desempenho de um determinado cargo ou trabalho. Nelma firma pode escolher se deve dar treinamento ou não; a única escolha é a do método.

Importância do treinamento:
Deve-se ressaltar logo a importância do treinamento para uma empresa de negócios ou para qualquer outro tipo de organização.
1. Produtividade aumentada. Um aumento de capacidade profissional geralmente resulta num incremento tanto em quantidade como na qualidade do volume da produção.
2. Moral elevado. A posse das habilidades necessárias ajuda a satisfazer certas necessidades humanas básicas, tais como segurança e a satisfação do ego.
3. Supervisão reduzida. O empregado treinado pode supervisionar-se a si mesmo. Tanto o empregado como o supervisor deseja menos supervisão, porem não é possível maior independência, a menos que o empregado seja adequadamente treinado.
4.Acidentes reduzidos. São causados mais acidentes por deficiências das pessoas do que por deficiências em equipamento e condições de trabalho. Um treinamento apropriado, tanto em perícias do cargo como em atitudes de segurança, deve contribuir para a redução na taxa de acidentes.
5. Aumento na estabilidade e flexibilidade da organização. Estabilidade, a habilidade de uma organização em manter sua eficácia apesar de perda de pessoal-chave, pode ser desenvolvida unicamente através de criação de um reservatório de elementos treinados de reposição. Flexibilidade, a habilidade para ajustarem-se as variações do curto prazo em volume de trabalho, requer pessoal com habilidades múltiplas a fim de dar margem a sua transferência para cargos onde a demanda é maior. Não existe maior patrimônio organizacional do que o pessoal treinado e motivado.
Os valores acima arrolados demonstram a importância do treinamento para a organização. Na década passada, a automação e a tecnologia aumentaram a importância do treinamento para assegurar a sobrevivência dos empregados e das organizações.

Princípios de treinamentos:
Motivação. Quanto mais motivado seja o trainne, tanto mais rápida e completamente uma nova perícia fica sendo conhecida ou aprendida.
Relatórios de progresso. Vário estudo de pesquisas tem demonstrado a relação entre a especificidade, à quantidade de informação de progresso.
Fiscalização. Durante o aprendizado, o aproveitamento deve ser estimulado através de recompensas ou punições.
Pratica. A participação ativa por parte do trainne é essencial para obtenção de perícia, conhecimento ou atitude.
Diferenças individuais. Embora o treinamento em grupo muitas vezes seja uma necessidade econômica é evidente que os indivíduos variam em inteligência e aptidão.

A norma de treinamento:
Um dos melhores programas de pessoal que nasceu durante a segunda guerra mundial foi o programa de treinamento dentro da indústria da comissão de mão-de-obra para a guerra. Isto constituía principalmente num treinamento de técnicas de supervisão durante a guerra.

Preparação do Instrutor:
O instrutor precisa conhecer tanto o cargo que vai ser ensinado como também qual a maneira de ensinar.
Preparação do Estudante. Como na entrevista, o primeiro passo em treinamento é tentar colocar o trainne à vontade.
Apresentação da Operação. Existem varias maneiras alternativas de apresentar a operação. Quase sempre o instrutor usa o método da explicação. Ale disso ele pode ilustrar vários pontos pelo uso de figuras e outros auxílios para treinamento. Quando o cargo é essencialmente de natureza física, a demonstração é um dispositivo excelente. A seqüência seguinte é reflita de muitos instrutores:
1.Explicar a seqüência inteira do trabalho ou cargo.
2. Passar pela norma vagarosamente e explicar cada passo.
3.Passar pela norma vagarosamente e fazer o trainne explicar cada passo que o instrutor esta desempenhando.
4.Fazer o estudante explicar o trabalho completo.
Avaliação e Vantagens do programa de treinamento
Apesar de treinamento ser desejável em teoria, nas organizações empresariais as vantagens do programa de treinamento precisam ser provadas pela evidencia. A posição do programa de treinamento será grandemente amparada se apoiar em provas quantitativas de seu valor para a organização. A administração de pessoal deve partir de argumentos baseados na fé e na lógica para aqueles que se baseiam na evidencia concreta. Portanto seria bom ter um quadro da situação antes e depois do treinamento.
Treinamento é um processo através do qual são aumentados perícia e conhecimento para a execução de um determinado trabalho. O termo “treinamento” contrasta com o termo “educação”, assim como a base antecedente. Ambos são desejáveis para qualquer empregado.

BIBLIOGRAFIA
Edwin B. Flippo, Princípios de administração de pessoal, 2ª ed. Atlas S.A

07/08/2010

MEMORIA - TEATRO MUNICIPAL DE SÃO MANUEL

1940
2010

1940
2010

2010

CRÔNICABLOG - FAÇA SEU FILHO FELIZ

Era sexta feira véspera do dia dos pais, estava na frente da escola junto com outros pais esperando que os filhos saíssem quando vejo uma menina com mochila nas costas entregando panfletos. Pensei que fosse panfletagem de propaganda quando a moça entregou um papel ao todos também a mim que dizia:

“Carta aos Pais
Um menino tímido, com os olhos de admiração, pergunta ao pai quando este retorna ao trabalho:
- Papai, quanto o senhor ganha por hora?
O pai num gesto severo responde:
-Escute aqui meu filho, isso nem a sua mãe sabe, não amole, estou cansado!
O filho insiste:
-Mas o pai, por favor, diga, quanto o senhor ganha por hora?
A reação do pai foi menos severa e respondeu:
- Três reais por hora!
-Então pai, o senhor pode me emprestar um real?
O pai, cheio de ira e tratando o filho com brutalidade respondeu:
- Então era essa a razão de querer saber o quanto eu ganho? Vá dormir e não me amole mais, menino aproveitador!
Já era noite quando o pai começou a pensar no que havia acontecido e sentiu-se arrependido.
Talvez, quem sabe, o filho tivesse tido vontade de comprar algo.
Estando com a consciência pesada, foi ate o quarto do menino e, com a voz baixa:
- Filho esta dormindo?
- Não pai (respondeu sonolento o garoto).
- Olhe esta aqui o dinheiro que me pediu, um real.
_ Muito obrigado papai (disse o filho, retirando mais dois reais que estavam em uma caixinha embaixo da cama)
- Agora já completei papai!! Tenho três reais! Poderia me vender uma hora de seu tempo?

UM PUXAO DE ORELHAS, ÀS VEZES,
TAMBEM PODE SER UM BOM PRESENTE.....
PARABENS..”

Os pais que leram este comunicado oferecido pela moça ficaram emocionados, é uma mensagem e tanto, e um silencio se fez na frente da escola cada um dos pais fizeram sua reflexão de como estão conduzindo a criação de seus filhos.
Não basta presentes, escolas boas, roupas caras, se realmente o que seus filhos querem é a atenção, um beijo, um abraço, este presente ninguém compra e só você pode oferecer, e o melhor não gasta nada.
ALEGRE SEU FILHO.

02/08/2010

CRÔNICA - AS FLORES NOS CAMPOS DE BATALHA


Andava eu só, olhando as estrelas, estas de um belo e típico colorido que bailavam frente aos meus olhos, furtavam minha visão. Porém, não muito longe dali, ouvia-se um estrondo, coisa horrível! parecia um jogo de futebol em que estes times de torcida uniformizada faz o gol, ouviam-se os ecos das bombas, gritos que se misturavam aos gemidos das pessoas. Era a guerra que já havia contaminado tal lugar.
Em meio tanta desgraça, um senhor passava por ali com um saquinho, desses de supermercado em sua mão, eu curioso com aquilo o segui para ver o que o ancião fazia tão perto da desgraça. Para meu espanto, ele estava semeando o maldito lugar com sementes de variados tipos de flores, indignado me aproximei dele e o interroguei:
- O que faz?
- Esta louco?
- Não sabe que indo para aquela direção poderá morrer?
O velho sem hesitar com uma voz rouca que raspava a garganta, apontando o dedo para o vale da desgraça me respondeu:
- Os homens daquele vale plantam a morte e a desgraça, e em nome de tal ditam as regras. Eu porem, semeio a vida, e dou a minha se for preciso para melhorar este mundo.
Não entendi, e o interroguei novamente:
- Mas se o senhor semeia a vida, se eles lhe matarem, o que irá acontecer, quem ficará em seu lugar?
O velho de um jeito sereno ergueu seus braços em forma de cruz olhando para o vale da guerra e disse:
- Há anos trabalho para tentar construir um mundo melhor para mim e para você, portanto, faça o mesmo por mim, por você, para os outros e as novas gerações que hão de chegar. As sementes simbolizam a nova vida que há por vir, eu posso morrer, mas deixei minhas sementes, novas esperanças, não passei por aqui simplesmente, passei e deixei algo, todos deveriam passar e deixar algo, eu irei, mas você e outros muitos outros que não entendiam minha atitude, ficarão, e como eu, semearão novas sementes nos campos de batalhas. Vocês semearão a paz e o amor em Deus, serão apóstolos do vento, e sua voz como as dos demais penetrarão no coração de todos.
O velho então virou a costa, indo de encontro ao inferno de luzes, notei que por onde ele passava, as flores iam brotando e crescendo, fazendo um belo e típico colorido, como o das estrelas que eu vigiava no começo.