28/01/2011

MEMÓRIA - SEDES DE FAZENDAS EM SÃO MANUEL

Contar a história de nosso Brasil certamente não seria completa se não falasse das fazendas, em São Manuel esta história é muito presente, ao longo do tempo a importância deste município se solidificou sobre as mesmas, ao consultar os livros postados neste blog, a menção sobre as fazendas são vivas e fortes. Era a pujança de uma economia de uma epoca. Em 1925 esta economia é que girava o município tendo 35 mil habitantes nas fazendas e somente 5 mil habitantes nas cidades.
 
São Manuel - Fazenda São João do Cintra

São Manuel - Fazenda Monte Alto

São Manuel - Fazenda Redenção

São Manuel - Fazenda Rodrigues Alves

São Manuel - Fazendo Salto

São Manuel - Fazenda Santa Delfina


 Areiopolis - Fazenda Figueira

São Manuel - Fazenda Agua Vermelha

São Manuel - Fazenda Santa Maria do Paraiso

São Manuel - Santo Antonio do Araqua

São Manuel - Santo Inacio

 Areiopolis - Fazenda Figueira

 Areiopolis - Fazenda Figueira-tulha casa maquina

 Areiopolis - Fazenda Figueira-tulha casa maq-passarela

São Manuel -  Estação Ferroviaria Rodrigues Alves

São Manuel -  Rodrigues Alves

São Manuel -  Fazenda Monte Alto casa maquina

São Manuel -  São Manuel - Fazenda Redenção
São Manuel -  Fazendo São João do Cintra- sede

São Manuel -  Fazeda  São João do Cintra-colonia

São Manuel -  Fazenda São Joao do Cintra-tulha casa de maquinas

São Manuel -  Fazenda Saltinho-capela

São Manuel -  Fazenda Salto-colonia

São Manuel -  Fazenda Santo Inacio-casa do admisitrador

São Manuel - Santo Antonio do Araqua-casa administrador

São Manuel - Santo Inacio-colonia


Quando ando por esta cidade ouço ainda hoje os mais velhos comentarem sobre a riqueza que era o município, do desenvolvimento que trazia a produção do café, época romântica que traduz em fotos a imponência de alguns casarões da época, simbolo de poder e riqueza, hoje quase tudo destruido, abandonado em face a produção de cana.
Ao visitar o município de São Manuel o turista deve obrigatoriamente visitar seu Museu onde traça este paralelo da importancia do café, das fazendas na alma de uma população que ao longo dos tempos perdeu de forma forçada em função da realidade macroeconomica sua vocação com o fechamento de varias fazendas e o exodo rural, e hoje tenta procurar uma nova identidade produtiva.
Colaborador/fotos - Suelito de Campo Moraes

Deve-se ressaltar que a história de um povo, que a origem de uma sociedadenão deve jamais ser esquecida, jogada a margem da ignorância humana, pelo contrario.
A aqueles que construiram com a história deste município presto minhas homenagens, meu respeito em resgatá-la de forma viceral.
Delamonica  

ESTAS OBRAS DE ARTE SÃO TELAS DA ARTISTA EDMÉA LAGE RAHAL SOBRE AS SEDES DAS FAZENDAS DE SÃO MANUEL

FAZENDA AGUA VERMELHA
Segundo a artista esta obra da Fazenda Agua Vermelha foi pintada pelo seu professor o Senhor Henrique Di Lello.

"Eu quando dirigia colocava minha tela e o suporte de pintar em meu carro e levava meus filhos Ezio e Mario e enquanto pintava os quadros eles que eram moleques ficavam correndo pelas sedes..." Edméa.

FAZENDA CAPIM FINO

CHACARA DO MELLÃO

 CHACARA PARAÍSO

 FAZENDA CONCEIÇÃO

 FAZENDA CORREGO NOVO

 FAZENDA DA IGUALDADE

 FAZENDA JARDINOPOLIS

 FAZENDA LUPERCIO

 FAZENDA MEIRA

 FAZENDA REDENÇÃO

 FAZENDA RIBEIRÃO DO PARAISO

 FANZENDA SALES

FAZENDA SANTA MARGARIDA

 FAZENDA SANTA MARIA DO ARAQUA

FAZENDA SANTA MARIA DO PARAÍSO

FAZENDA SANTO INÁCIO

FAZEMDA SÃO JOÃO DO BARACAT

FAZENDA SÃO JOÃO DO FIGUEIRA

FAZENDA SERRINHA 

25/01/2011

GRANDES ESCÂNDALOS DA HISTÓRIA - A MORTE DE VLADMIR HERZOG

 
O jornalista Vladimir Herzog de 38 anos, casado, pai de dois filhos e diretor de jornalismo da TV Cultura de São Paulo, foi encontrado morto, supostamente enforcado, nas dependências do 2ª Exército, em São Paulo, em 25 de outubro de 1975. No dia seguinte à morte, o comando do Departamento de Operações de Informações e Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI), órgão de repressão do exército brasileiro, divulgou nota oficial informando que Herzog havia cometido suicídio na cela em que estava preso.
A versão oficial da morte foi refutada pelos movimentos sociais de resistência à ditadura militar. Uma semana após a morte do jornalista, cerca de oito mil brasileiros participaram de uma missa ecumênica organizada por D. Paulo Evaristo Arns, pelo reverendo James Wright e pelo rabino Henri Sobel.
Três anos depois, no dia 27 de outubro de 1978, o processo movido pela família do jornalista revelou a verdade sobre a morte de Herzog. A União foi responsabilizada pelas torturas e pela morte do jornalista. Foi o primeiro processo vitorioso movido por familiares de uma vítima do regime militar contra o Estado.
  No dia 18 de outubro de 2004, o Correio Braziliense divulgou duas fotos que seriam de Herzog em sua cela no DOI-CODI. As imagens seriam inéditas e reforçariam a tese de que o jornalista havia sido torturado antes de ser morto. Na única imagem conhecida até então, Herzog aparecia enforcado.
  Clarice Herzog, viúva do jornalista, teria confirmado ao Correio que as fotos seriam mesmo do marido.
  O Exército brasileiros divulgou uma nota oficial se posicionando sobre a divulgação das supostas fotos inéditas, que foi mal vista e duramente criticada por movimentos sociais e entidades como a Federação Nacional dos Jornais (Fenaj) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A nota dos militares é a seguinte:
"Á época, o Exército brasileiro, obedecendo ao clamor popular, integrou, juntamente com as demais Forças Armadas, a Polícia Federal e as polícias militares e civis estaduais, uma força de pacificação que logrou retomar o Brasil à normalidade". Afirma, ainda, "que o movimento de 1964, fruto de clamor popular, criou, sem dúvidas, condições para a construção de um novo Brasil, em ambiente de paz e segurança".
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou uma retratação por parte do Exército e do Ministério da Defesa. Assim, no dia 19 de outubro, após reunião entre Lula, o ministro José Viegas e comando militar, general Francisco Roberto de Albuquerque, comandante do Exército, afirmou que a forma como o assunto foi abordado pela sua assessoria não foi "apropriada e condizente com o momento histórico". A segunda nota oficial dos militares afirma que somente a ausência de discussão interna sobre o assunto pode ter sido responsável pela divulgação da primeira nota oficial. "O Exército também não quer ficar reavivando traumas da sociedade brasileira", garantiu o comandante Albuquerque.
Em entrevista à imprensa, no mesmo dia, o ministro da Defesa classificou a primeira nota do Exército de "inaceitável", e disse que a nova versão da nota oficial encerra o assunto sobre o assassinato do jornalista Vladimir Herzog. "Assunto encerrado. Bem resolvido. A nota esclarece definitivamente as coisas ao agravo do presidente da República e do ministro da Defesa", disse.
No dia 21 de outubro, foi divulgado que as supostas fotos inéditas de Herzog faziam parte do arquivo da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados e teriam sido divulgadas à imprensa em 1997. Na época, ninguém teria relacionado a foto do homem nu a Herzog.
  No mesmo dia, o ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, afirmou que a Direção da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), lhe comunicou "que as fotos publicadas na imprensa durante esta semana não correspondem ao jornalista Vladimir Herzog, morto pela repressão em outubro de 1975". As imagens seriam produto de uma investigação ilegal conduzida em 1974 pelo antigo Serviço Nacional de Informações (SNI) e que, por este motivo, o nome do homem fotografado não poderia ser divulgado.
  No dia 22 de outubro, o perito Ricardo Molina, do Instituto de Pesquisa do Som, Imagem e Texto, da Universidade de Campinas, contrariou Miranda e a Abin sustentando no jornal O Estado de S.Paulo que pelo menos duas das três fotos que estudou são de Vladimir Herzog. Ao mesmo tempo, a viúva Clarice Herzog voltou a afirmar que ao menos uma das fotos é realmente do marido.
  Ainda no dia 22, a Folha de S.Paulo publicou uma entrevista com o homem que seria o personagem das fotos divulgadas pelo Correio. Seria o padre canadense Leopoldo d'Astous, pároco durante 31 anos na Igreja de São José Operário, em Brasília, que foi investigado pelo Serviço Nacional de Informações (SNI) de 1972 a 1974 por envolvimento com grupos de esquerda. Ele teria sido fotografado em 1974, um ano antes da morte de Herzog.
  Após reunião com o ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos (S
EDH), Nilmário Miranda, no dia 28 de outubro, a viúva de Herzog, Clarice, voltou atrás em suas afirmações e negou que as fotografias divulgadas fossem de seu marido.