31/05/2010

Editorialblog - DESENCANTO DEMOCRATICO

Vivemos o auge de um novo tempo agarrados a falsa sensação de perfeita democracia, falsa porque o cidadão brasileiro muito a persegue sempre achando que a encontrou, no entanto sai dos porões sujos de uma ditadura entendendo que resolveu todos os problemas de um governo efetivamente criado pelo povo. O que não acontece.

Entende-se que a democracia é mais que um governo feito pelo povo através de seus representados, é o governo que atende os anseios da sociedade, é por isso que os representados são eleitos, no entanto nossa geração não respeita em nada as pessoas que lutaram para melhorar as coisas lá traz, mas entendo que muitos que lutaram hoje ocupam o poder, inverte-se o papel.

Nesta linha, cabe salientar que nosso país é efetivamente democrático a partir de 1988, entende-se que antes não havia uma plena democracia, com eleições livres e diretas, sem cabresto eleitoral e outras aberrações. Mas questiona-se hoje se realmente vive-se as virtudes democráticas, pois a coisa só piorou.

Quando se começa a colocar na balança vemos um alto índice de corrupção, em nosso País, instituições que não funcionam, saúde precária, educação de analfabetos, segurança publica comprometida, etc. etc. etc...., Não se pode entender daí um país plenamente democrático.

Democracia não pode ser entendida somente como a liberdade de votar e sim como na eficiência de nossos representados, o voto é somente uma parte deste complexo, importante, mais uma parte. A verdadeira democracia deve ser entendida como um ciclo, um todo que se fecha, com começo (eleições diretas) meio (pessoas com capacidade técnica para a efetivação de um estado justo sem corrupção, desvio de dinheiro, vantagens) e fim (perfeita convicção que o representante cumpriu da melhor forma com o seu papel revertendo à sociedade a plena satisfação de serviços públicos de qualidade), isso não acontece, aqui se entende que somente o primeiro esta bom, mas nem isso se faz direito, visto a vasta compra de votos patrocinada por muitos e sabido por toda a sociedade.

Também temos que ressaltar as instituições que são pilares democráticos importantes de uma sociedade, assim começamos a traçar porque o Estado é doente, senão vejamos;

Poder Legislativo (Senadores, Deputados Federais, Estaduais, vereadores) regado por parlamentares que ganham muito, sendo tais os melhores pagos do mundo, bons salários que trazem a tona a questão do custo beneficio, em face a corrupção e o desprestigio traduzido por muitos, é claro que existem bem intencionados, mas nada, não funcionam, a maquina encobre sobre a poeira cinzenta da caixa preta que envolve os parlamentos.

Poder Executivo (Presidente, Governadores e Prefeitos), eleitos para gerenciar as maquinas publicas, muitos, sem a formação adequada carentes de uma administração de qualidade, sem base mesmo, quase sempre é feita por amadores, formatados em cargos de confiança que não refletem a exigida competência.

Poder Judiciário (Juizes, Desembargadores), infelizmente este ultimo pilar vem sendo alvo de alguns Juizes que vendem sentenças e julgam processos de acordo com a convicção do dinheiro, devo reiterar que ainda este terceiro pilar não foi afetado em sua maioria, temos profissionais de gabarito, no entanto me preocupa, que este esteja sendo afetado e incomodado pela corrupção que se acerca. Ora o dia que o cidadão não poder confiar na justiça ai acabou.

Deveria destacar o quarto pilar a sociedade, a população, mais este é passivo, aceita falcatruas e nada faz, não protesta, não releva o grito de insatisfação, não critica.

Pauto-me a acreditar infelizmente que uma agremiação de futebol hoje é mais democrática que nosso Brasil, mesmo com eleições indiretas de alguns clubes, pois se esta não vai bem, tem roubo, não funciona na prestação do serviço oferecido, a sociedade torcedora consegue através de seus protestos demitir um técnico, impedir um presidente de clube, exigir melhores condições na prestação do serviço deficitário, etc. o que não ocorre em nosso País.

Que Brasil que somos, um paradoxo de democracia efetiva de uma sociedade esportiva frente a incompetência de nossos soberanos doutores, excelentíssimos cidadãos de papel. Ainda soltam a maior besteira que se pode ouvir, que o serviço publico esta falido, isso é mentira, com os impostos, taxas que todo cidadão paga é suficiente para cuidar de dois paises como nosso Brasil, mais a sangria é grande e a incompetência é total.

O Brasil não é falido, falido é o caráter de muitos que tomam conta de nosso País que não deixam que este tome conta de seus cidadãos.

Assim se questiona será que vale a pena votar, e fazer perpetuar esta engrenagem infeliz, emperrada e burra com salários maiores que altos executivos de multinacionais, no entanto sem a competência adequada? O voto não deveria ser obrigatório, deveria ser livre

30/05/2010

HISTORIA - A VISÃO DE UM ATAQUE

Relato feito pelo Tenente da Real Força Aérea Britânica, Héctor Hawton, em 08 de agosto de 1942, quando as forças aliadas atacavam o coração da Alemanha na segunda guerra mundial. Os líderes aliados consideravam que um bombardeio intenso seria propicio para as pretensões de futuramente invadirem o continente.

“Os pilotos que tomaram parte nestes ataques gigantescos nunca deixaram de impressionar-se com a violência deles. Ao chegar sobre a área determinada, inicia-se o lançamento dos cartuchos de iluminação; se a visibilidade é muito boa, a cidade condenada à destruição parece uma miniatura de brinquedo. É claro que as bombas antiaéreas estouram e numerosos refletores esquadrinham os céus na esperança de iluminar um atacante. O resplendor dos fogos e dos refletores é de fazer cegar. Tudo parece fantástico, irreal; os dedos de luz que buscam entre as trevas, e os fogos artificiais, constituem um espetáculo macabro, tanto em terra como nas alturas. Há uma pausa angustiante à medida que a grande força de ataque dá voltas sobre a cidade. Na terra, o bramido de centenas de bombardeiros quadrimotores e o estrondo das baterias antiaéreas são ensurdecedores.
De repente, há um ruído que supera todos os demais. O próprio céu parece sacudido por súbita e catastrófica explosão, cada vez que os pilotos, impacientes, se lançam com seus aparelhos, como uma manada de lobos sobre a presa. Um dilúvio de bombas incendiárias e altos explosivos se precipita para baixo. Um anel de incêndios se ergue dos pontos visados. As explosões visivelmente, parecem fazer a cidade voar pelos ares.

Dez, vinte, talvez cinqüenta toneladas de bombas por minuto, caem, silvando, dentro daquele inferno criado pelos homens.”.
 
Fonte de Pesquisa - A Segunda Guerra Mundial), Editora Codex S/A – Argentina 1965
Trecho extraido do livro Necropsia do Homem de Eduardo A. Delamonica (em fase de registro na Biblioteca Nacional)

MEMORIA - ONIBUS- VIAÇAO GARCIA 40

MEMORIA
- www.carroantigo.com...curio_GASOGENIO.htm

MEMORIA - CAMPANHA DE TRANSITO - 1962



EMPREGABILIDADE - O CURRICULO COMO APRESENTAÇAO:

Em varias palestras que profiro para os adolescentes sobre direcionamento profissional encontro neles uma dificuldade enorme em assimilar o que é um currículo? Para que serve? De que forma deve ser apresentado?

O currículo é um documento onde constam todos os dados relativos a vida profissional, educacional do pretendente, conta todas as experiências e praticas. Enfim, é um livro aberto sobre a vida de quem o apresenta.

Assim, deve-se observar que uma das formas de reivindicar uma vaga de emprego é a apresentação do currículo na empresa. O analista observara neste documento se realmente o profissional se enquadra no perfil procurado. Assim, serão analisadas experiências profissionais anteriores, fatores educacionais como cursos, extracurriculares, grau de escolaridade, estágios, entre outros.

Observe que na apresentação do currículo o documento deve estar bem digitado, não conter rasuras como riscos, gorduras, corretivos, etc. Deve ser um documento limpo sem dobras, colocado em um envelope, nunca grampeado, pois alem dos fatores acima o consultor estará analisando se a pessoa que pretende a vaga é caprichosa, limpa.

A apresentação de um bom currículo aliado a uma boa qualificação pode ser um bom cartão de visita apresentado na empresa.

Administrador Eduardo Ayres Delamonica (CRA 107163)

EMPREGABILIDADE - ESTAR UM PASSO A FRENTE É FUNDAMENTAL

Quando se fala em manutenção de emprego ou tentativa de arranjar um, é necessário observar que hoje dada a alta competitividade do mercado estimulada pela concorrência, a qualificação profissional é um importante diferencial, mas somente este atributo não garante a inclusão ou manutenção no mercado, é necessário ter algo a mais, ser decidido, comprometido, efetivar suas funções com seriedade e concentração, aprender a organizar todas as informações necessárias de forma adequada para que a tomada de uma decisão seja acertada. Lembro-me da historia descrita por um consultor que entusiasticamente contou:

Havia uma senhora que morava só com seus filhos, e foi abandonada pelo marido, e na necessidade que quase se transformou em desespero, na procura de um emprego, surgiu a oportunidade de trabalhar no caixa em uma rede de supermercados para cobrir o período das festas natalinas, portanto temporário. Toda feliz, mas preocupada em se manter, pois após este período estaria dispensada pensou em fazer a diferença. Elaborou uma tática diferenciada, separava algumas frases bonitas e de impacto arranjadas em jornais e revistas, datilografava-as em uma folha e tirava algumas copias. Recortava-as em tiras, cada frase e as colocava em seu bolso. Era um trabalho de paciência. Quando estava trabalhando no caixa do supermercado, separava uma tira de frase e a colocava na sacola de compra dos clientes. Certo dia, e não entendendo o que assistia o gerente observou que mesmo com outros caixas vazios, as pessoas preferiam ficar em fila somente para passar no caixa da senhora. Após saber a tática da mulher o gerente ficou surpreso, mas satisfeito, pediu que esta funcionaria fosse contratada em definitivo, sabia que tinha uma pessoa que poderia fazer a diferença em varias situações, e que a senhora estava um passo a frente dos outros.

Isso é que impulsiona a diferenciação dos funcionários e das pessoas, pois nas empresas todos agem de forma comum e normal, pensam do mesmo jeito, tem quase as mesmas soluções para os problemas, no entanto é preciso estar preparado para estar sempre um passo a frente dos outros. A competitividade é grande e por vezes desleal, no entanto vence aquele que se prepara e se sobrepõe.

Administrador Eduardo Ayres Delamonica (CRA 107163)
Professor da Unifac/Botucatu – Nos Cursos Adm. Geral /Ciências Contábeis.

22/05/2010

POEMA - NÃO ENTENDO

Hoje eu vou telefonar,
e sua voz quero escutar,
da vida eu não quero lembrar,
hoje de você eu quero falar.
Para o mundo,
que você vive em mim.
Para o mundo,
que você é mesmo assim.

O rumo certo que acertei,
o muro de pedras que derrubei,
caminhos tortos que planejei,
a vida passa e eu nem sei.
Por onde andei.

Hoje eu vou lhe falar,
das coisas do meu pensar,
da boca eu quero beijar,
do corpo eu quero tocar.
A febre
que você causa em mim,
É febre
você é mesmo assim.

Os tantos toques que lhe dei,
pensamentos que em ti levantei,
o rumo certo que me guiei,
descobri que por você
Foi que passei.

MEMORIA - FOTOS ANTIGAS


Município - Sao Manuel

Local - Esquina da Rua Batista Martins com Rua Moraes Gordo
Mesmo Local em 2010

19/05/2010

Editorialblog - FALTA DE EDUCAÇÃO NA EDUCAÇÃO

Há muito se sabe que um país sem educação não se desenvolve, ocorre que o Brasil não faz sua lição como deveria, no Estado de São Paulo, temos uma geraçao estragada, enganada em face o assassinato da educação chamado progressão continuada, este grande estelionato do estado gera muitas conseqüências.

Antes deste estelionato educacional nas escolas, se conhecia o que era a hierarquia, as regras eram postas e os alunos estavam atrelados a estas, também se aprendia que para conseguir algo na vida era necessário se empenhar, era necessário estudar saber, ter cultura, o ser era prepara para as conquistas, se trabalhava na formação do jovem.

Com o advento da progressão continuada se oferece aos alunos uma facilidade de vida, não se preocupa mais com a formação, a conquista, tiraram este requisito que também é objeto de aprendizado, ao passarem os alunos sem critério de avaliação eles entendem que na vida não é necessário se esforçar para conseguir o sucesso profissional, tudo é fácil.

Esta geração hoje que começou com este engodo hoje dificilmente consegue um bom emprego pela falta de preparo e qualificação, e também não respeitam superiores e funções, estão perdidos, as conseqüências são famílias desestruturadas, pois se não aprenderam que devem respeitar regras e pessoas, sendo hoje o professor figura meramente decorativa na sala de aula, como poderão ensinar seus filhos? E passar esta formação a eles. São também vitimas do grande aumento no uso de entorpecentes, e ainda no elevado numero de alunos que humilham, ameaçam e agridem professores em sala de aula. Perdeu-se a noção dos limites pois repito, se os pais não aprenderam como poderão ensinar?

Nesta linha, estabeleceu-se o acomodo da ignorância, onde, o governo com a desculpa de evitar a evasão escolar, quebra com uma sociedade. Na verdade a progressão continuada foi criada para evitar gastos, ou seja o aluno repetente é um gasto maior para o Estado. Esta visão inócua e incompetente na verdade esta gerando mais gastos para todos, pois com o crescimento da falta de perspectiva cresce o aumento da criminalidade seja domestica, seja para manter o vicio, entre outras, assim o Estado tem que prover mais cadeias, reforço na segurança publica, e também na saúde, ou seja se tirou da educação com o intuito de economia mais se gasta muito em outras áreas. Esta foi a maior demonstração de irresponsabilidade que já vi.

Entendo que o Estado deve lutar pelo fortalecimento de seus cidadãos, mais esta maquina emperrada é feita por pessoas amadoras, ignorantes, sem conhecimento dos anseios sociais. E nós temos que colher os frutos desta fracassada estratégia de educar.

Ainda se não bastasse temos escolas com professores despreparados, onde não há uma seqüência de ensino em face as faltas rotineiras, e o próprio professor é sabedor disso. Professores de inglês que mal sabem falar e entender a matéria, professores com outra formação que dão aulas em outras matérias, o grande chamado de professores substitutos, para prover as aulas dos titulares, é uma grande bagunça. Se você acha o que falo um exagero, entenda. Se um dono de uma padaria consome os pães de outra esta padaria tem credibilidade? O maior consumidor de escola particular para seus filhos é o professor da rede publica pois sabe que esta não atende os anseios de prosperidade e de sucesso na vida.

Vivemos hoje o desgosto de ter uma sociedade incapaz de entender que a educação é a base para o crescimento.

12/05/2010

MEMÓRIA - JARDIM DE INFÂNCIA


Município - São Manuel 
Local - Antigo Jardim da Infancia - em frente ao hospital

Foto Atualizada 2010

Jardim de Infância:
“Sob a sábia e competente direcção da distincta irmã Irene, funcciona nesta cidade, em prédio próprio, o Jardim de Infância, estabelecimento que vae prestando os mais assignalados serviços ás creanças sãomanuelenses, ali admitidas ate a edade maxima de 8 annos.
Essa instituição foi fundada em 2 de outubro de 1916. Tem anexa, para os maiores de 8 annos, a secção de externato, onde são ensinadas as matérias do curso primário.
Esta Matriculados 92 alumnos sendo 48 do sexo feminino e 44 do sexo masculino”

Fonte de pesquisa – As Nossas Riquezas – 1928
João Netto Caldeira

MEMÓRIA - CLUBE RECREATIVO 1902

Municipio  - Sao Manuel:
Época 1902 
Local - Clube Recreativo de SAo Manuel - Visualização externa e interna
Comentario Historico - Antigamente as mulheres permaneciam sentadas nestas cadeiras perfeitamente arrumadas e os homens as tiravam para dançar.

HISTORIA - AS CARTAS ENTRE HITLER E MUSSOLINI

Mussoline Escreve Para Hitler.


Mussoline escreve para Hitler depois da queda de Trobruk , em 21 de junho de 1942, dizendo:
“Estou certo, como o Fuhrer, de que é necessário consolidar e ampliar os resultados obtidos. Malta é o centro dos nossos problemas estratégicos. Declaro-lhe que os preparativos para uma ação contra essa base estão muito adiantados. As operações na Marmárica obrigaram a adiar a ação para agosto. A operação contra Malta se impõe mais do que nunca.”

Hitler Responde a Mussoline

“Neste momento, que do ponto de vista militar é histórico, quero expor-lhe meu pensamento acerca de uma questão que pode ser de importância decisiva para o êxito da guerra. O destino nos oferece uma possibilidade que, de nenhuma maneira voltará a se apresentar no teatro de luta. Aproveita-la deve ser segundo creio nossa primordial preocupação. O VIII Exercito esta praticamente destruído. Se os restos desse exercito não são perseguidos sem tréguas, até o último elemento de cada homem, acontecera o mesmo que ocorreu aos ingleses quando, a pouca distancia de Trípoli, tiveram que deter-se a fim de enviar tropas para a Grécia.
Se agora nossas forças não continuarem avançando até o coração do Egito, em pouco tempo a situação se voltara contra nós. Desta vez o Egito deve ser arrebatado da Inglaterra! As conseqüências desta ato terão repercussão mundial. Se neste momento posso, Duce dar-lhe um conselho: ordene prosseguir as operações ate o aniquilamento das forças britânicas. A deusa das batalhas passa uma só vês junto aos líderes; aquele que não a segura no momento oportuno poderá nunca mais tornar a vê-la.”.
Fonte de Pesquisa - A Segunda Guerra Mundial, Editora Codex S/A – Argentina, 1965.
Trecho extraido do Livro Necropsia do Homem de Eduardo A. Delamonica
(em fase de registro na Biblioteca Nacional)

MEMORIA - RUA 15 DE NOVEMBRO




Município - Sao Manuel
Local - Antiga Rua 15 de Novembro

EMPREGABILIDADE - CREDIBILIDADE FUNCIONAL


Muitos especialistas e lideres ainda se confundem no exercício do cargo de comando, atribuem o seu comando ás convicções próprias de suas analises, assim, não estimulam seus comandados ao pleno exercício das rotinas de trabalho, vez que os pressionam sem um olho técnico. Isso fere a credibilidade dos lideres frente aos liderados.

É necessário observar que o pleno exercício do cargo de liderança deve ser utilizado de forma harmônica, ter em mente o potencial de cada funcionário e tentar desenvolver o máximo cada potencialidade, haver uma troca de relações.

É na troca de relações que o líder consegue obter todas informações necessárias, como personalidade, força de vontade, vontade de superação e interesse de cada comandado.

Assim, as empresas estão cada vez mais preocupadas com o desempenho de seus lideres, se estes são capazes de conseguir a confiabilidade e credibilidade dos funcionários, se estão tecnicamente preparados, aptos a realmente tomar a frente das necessidades do setor em que trabalham, se seu comprometimento é real, etc., pois, comprovadamente, a atitude de quem ocupa um cargo de comando, interfere e muito na produtividade das empresas.

Não se consegue a credibilidade dos funcionários sem realmente estar comprometido a tomar a frente destes. O líder é, sobretudo um guia que ilumina os passos dos liderados a conquista dos objetivos pretendidos.

08/05/2010

PESQUISA - ATITUDE E TOMADA DE DECISÕES

ATENÇÃO O PRESENTE TRABALHO É DESTINADO
SOMENTE PARA PESQUISA,
NAO PODENDO SER COPIADO E TRASCRITO


Joana Ap.Gonçalves R.

Luiz Carlos Firmino.


Dedicamos esse trabalho com muita gratidão a todos que
direta ou indiretamente contribuíram para que o mesmo pudesse ser feito,
mas com um carinho especial ao orientador
da disciplina de Gestão Empresarial Eduardo Delamonica,
que se dedicou para nos orientar e auxiliar
nos momentos que encontramos dificuldades.

1. INTRODUÇÃO
Houve um erro absurdo em se criar três novos sabores de sorvete da Dairy Cream, sem antes efetuar uma pesquisa de mercado e consultar os principais revendedores em potencial. Infelizmente a análise e a tomada de decisão nada ajudaram no fechamento do contrato, que seria no momento a salvação para o futuro da empresa.
Por ter definido incorretamente o rumo das ações para o fechamento do contrato, apresentou a alternativa certa no momento errado. Como você verá, a decisão certa reside tanto na seleção adequada do problema como na escolha da alternativa correta.
2. RESUMO
O planejamento das ações no que diz referência as atitudes e tomada de decisões, serão sempre o termômetro para medição do sucesso ou não das organizações, a maneira de como são identificadas, delimitadas, e principalmente organizadas as ações para identificar o problema será o que indicará o rumo de se fazer à escolha certa quando da tomada de uma decisão correta, sendo a referencia na condução de um time de trabalho para se tomar a ação correta com atitude fará com sejam ou não um colaborador, empresário e, sobretudo uma empresa de sucesso e prosperidade.
3-ATITUDE E TOMADA DE DECISÕES
3.1 QUEM DEVE TOMAR AS DECISÕES?
3.1.1 Quem deve tomar as decisões nas empresas?
Vamos comparar indivíduos e grupos para descobrir quais são preferíveis em seguida, consideraremos o nível hierárquico e veremos quando as decisões devem ser tomadas pela alta administração, gerentes de nível médio, supervisores ou pelos próprios funcionários.
3.1.2 Individuo ou Grupos.
Já escutamos muitas vezes o ditado de que duas cabeças pensam melhor que uma até chegarmos à conclusão em que, hoje, muitas decisões nas organizações são tomadas em grupos. Veremos a seguir:
3.1.3 Tomada de Decisões Individual: A principal vantagem de decisões individual é a rapidez na implementação das decisões. Não são necessárias reuniões, troca de comunicações gastando-se tempo discutindo alternativas. Por isso, quando é necessária uma decisão rápida, a decisão deve ser solitária. As decisões individuais também possuem responsabilização clara. Você sabe quem tomou a decisão e, portanto, quem é o responsável.
3.1.4 Tomada de Decisões em Grupo: As informações e conhecimento sempre são mais completos, agregando recursos de vários indivíduos, gerando uma infinidade de dados variados para o processo de decisão. Com diversidade de opiniões, com a oportunidade para que mais abordagens e alternativas sejam consideradas. Existem evidências de que um grupo quase sempre supera até o melhor dos indivíduos, gerando decisões de melhor qualidade. Membros de grupos que participaram na tomada de uma decisão tendem a apoiar entusiasticamente a decisão e incentivar outro a aceita-lá, pois todos os objetivos para que obtenham sucesso tem que ser comum aos líderes e liderado.
3.1.5 Equilibrando Prós e Contras: Existem ocasiões em que às decisões são mais bem abordadas por indivíduos. Existem dados, por exemplo, sugerido que os indivíduos são preferíveis quando a decisão é realmente sem importância e seu sucesso não depende de comprometimento dos liderados. Do mesmo modo, são indivíduos que devem tomar as decisões quando dispõem de informações suficientes e quando os liderados estão comprometidos com o resultado, mesmo se não forem consultados.
No geral as decisões devem ser tomadas pelos indivíduos ou pelo grupo, isto depende essencialmente de uma ponderação entre eficiência. Em termos de eficácia, o grupo é superior: eles geram mais alternativos, é mais precisos e produz decisões de melhor qualidade do que as propiciadas por indivíduos. Mas os indivíduos são mais eficientes: os grupos consomem mais tempo e recursos para chegar a uma solução.
3.2-O NÍVEL DA TOMADA DE DECISÕES.
Para a tomada de decisões existe uma pirâmide que identifica quadro de níveis organizacionais: três gerências – altas e media administração e supervisão – e mais os funcionários operacionais.
Decisões recorrentes e rotineiras chamada de decisões programadas são mais bem processadas pelos níveis inferiores da administração. Inversamente, as decisões não muito freqüentes ou únicas também conhecidas como decisões não programadas: são mais bem tomadas pela alta administração. Do mesmo modo, a alta administração é mais bem qualificada para tomar decisões estratégicas de longo prazo – como a de determinar qual atividade, direção e objetivos estratégicos globais da organização e onde alocar recursos fundamentais como capital e pessoal. Os gerentes de nível médio são mais bem qualificados para administrar decisões de coordenação com implicações de médio prazo. Os supervisores devem estar voltados a decisões departamentais mais rotineiras. Via de regra, são eles que decidem o que precisa ser feito. Finalmente, os funcionários operários são mais qualificados para tomar decisões operacionais relativas ao trabalho estas são as decisões como – determinar como obter o trabalho realizado.

As diretrizes precisam ser afinadas ser para refletir a delegação da autoridade da tomada de decisões, para os níveis hierárquicos mais baixos. É apenas nas organizações menores que a alta administração pode tomar todas as decisões. Nas outras, haveria decisões demais a serem tomadas e o processo se tomaria incrivelmente lento e penoso, atolando a cúpula. Por isso, as decisões são passadas para os níveis inferiores. Mesmo decisões estratégicas podem chegar até os gerentes de nível médio e inferior em busca de idéias, que podem até participar ativamente, avaliando alternativas e escolhendo um curso final para a ação. Mas a responsabilidade final pelas decisões estratégicas permanece com a alta administração. Do mesmo modo, os supervisores podem dividir sua autoridade de decisão com funcionários operacionais, mas eles permanecem responsáveis pelo resultado. Duas tendências influenciam significativamente quem toma decisões nas organizações. Primeiro, os cargos de gerenciamento médio estão sendo reduzidos em grandes organizações. Historicamente, e médio administração existia para canalizar informações entre a alta administração e os departamentos operacionais. Coletavam, processavam, interpretavam e transmitiam as informações, para cima ou para baixo. Sistemas computadorizados de informações gerenciais, porém permitem agora que os altos executivos passem por cima do gerente de nível médio a se comunicarem diretamente com supervisores, equipes de projetos e pessoas fora da equipe. Por isso, muitas decisões anteriormente tomadas por gerentes de nível médio estão sendo agora tomadas pela alta administração ou empurradas até os níveis mais baixos. A segunda tendência relevante diz respeito a doar os funcionários operacionais de maior autoridade de decisão. Individuo e equipes estão passando progressivamente a receber maior poder de decisão sobre questões relacionadas ao trabalho. Em comparação com a situação de 20 ou 30 anos atrás, muitas decisões que eram da área de competência dos gerentes passaram para o controle dos funcionários. Em decorrência disso, dispor de habilidades para tomar decisões eficazes está tornando-se cada vez mais importante para todos os funcionários – não apenas para os gerentes.
3.3 COMO SÃO REALMENTE TOMADAS AS DECISÕES NAS ORGANIZAÇÕES?
As pessoas que tomam decisões em uma empresa são racionais? Examinam cuidadosamente os problemas, identificam todos os critérios relevantes, utilizam sua criatividade para identificar todas as alternativas viáveis e diligentemente avaliam todas para encontrar a que aperfeiçoará o resultado? Em algumas situações sim. Quando quem toma a decisão se defronta com um problema simples com poucos cursos de ação alternativos, e quando o custo de procurar e avaliar as alternativas são baixos, o modelo racional fornece uma descrição bastante precisa do processo de decisão. Mas tais situações são exceções. A maioria das decisões no mundo real não segue o modelo racional. As pessoas normalmente se contentam em achar uma solução aceitável ou razoável para o seu problema em lugar de encontrar uma solução pró-ativa. Dessa forma, os tomadores de decisões geralmente fazem uso ilimitado de sua criatividade. As escolhas tendem a confirmarem-se as imediações do sintoma do problema e da alternativa corrente. Além disso, embora um número crescente de tomada de decisão conheça e sejam capazes de utilizar a análise quantitativa, eles raramente o fazem. E quando o fazem quase sempre é para apoiar objetivamente decisões que foram tomadas subjetivamente. Como recentemente concluiu um especialista em processos de decisões: “a maioria das decisões importantes são tomadas por meio de julgamento e não por um modelo prescritivo definido”.
3.4 IDENTIFICANDO O PROBLEMA
Os problemas não surgem com luzes de néon piscando e identificando-os para uma pessoa é um problema, para outra pode ser uma situação existente aceitável. Assim sendo, como os tomadores de decisão identificam e selecionam os problemas?
Problemas visíveis tendem a ter uma probabilidade mais alta de serem selecionados do que os problemas importantes. Porque podemos apresentar pelo menos dois motivos para isso. Primeiro, é mais fácil reconhecer os problemas visíveis, pois ele tende a chamar mais atenção de um tomador de decisão. Esta tendência explica por que é mais provável que os políticos falem sobre o problema da criminalidade do que sobre o analfabetismo. Segundo, é preciso lembrar-se de que estamos mais preocupados com a tomada de decisões nas organizações e os tomadores de decisões querem se mostrar competentes e “acima dos problemas” Este desejo os motiva a concentrarem-se em problemas que sejam visíveis para outros.
Não ignoremos o interesse pessoal do tomador de decisão: se ele enfrenta conflitos entre selecionar um problema que é importante para a organização e outro importante para si mesmo, o interesse pessoal tende a vencer. O interesse pessoal também esta associado à questão da visibilidade. Normalmente, o interesse maior de um tomador de decisão é atacar problemas de grande evidencia transmitindo aos de mais que as coisas estão sobre controle. Alem disso, quando o desempenho do tomador de decisão é posteriormente avaliado, é provável que o avaliador tenha em mais alta conta alguém que tenha atacado agressivamente problemas visíveis do que alguém cujas foram menos obvias.
Finalmente, quando um problema é identificado, ele é também estruturado. E a estruturação tem grande relação com o modo como o problema será tratado. Considere, por exemplo, o seguinte problema: um grande fabricante de automóveis foi recentemente atingido por dificuldade econômica; três fabricas terão de ser fechadas e seis mil funcionários demitidos. O vice-presidente de produção esteve explorando maneiras alternativas de evitar essa crise e desenvolveu dois planos:
Plano A: poupara uma das três fabricas 2 mil postos de trabalho.
Plano B: Existe um terço de probabilidade de poupar as três fabricas e os 6 mil postos de trabalho, mais dois terços de não poupar nenhuma das três fabricas e nenhum dos 6 mil postos de trabalho.
Se você fosse o vice-presidente da empresa, que plano escolheria? Se você é como a maioria das pessoas escolheria A. Mas adiante explicaremos por quê. Mas reconsideramos o problema com mais dois planos alternativos. Qual seria a sua escolha ?

Plano C: resultara nas perdas de duas das três fabricas e quatro mil postos de trabalho.
Plano D: há dois terços de probabilidade de resultar na perda das três fabricas e de todos os 6 mil postos de trabalho; e um terço de probabilidade de não se perder nenhuma das três fabricas e nenhum dos 6 mil postos de trabalho.
A maioria das pessoas escolhe o plano D.
Os dois conjuntos de planos alternativos são exatamente iguais. Os planos A e C resultam na perda de 4 mil postos de trabalho e na manutenção de 2 mil.Os planos B e D apresentam as mesmas probabilidades – uma chance em três de que todas as fabricas e postos de trabalhos serão poupadas e duas chances em três de serão perdidos completamente.
O motivo pelo quais as pessoas normalmente fazem escolhas diferentes entre essas opções, é que elas foram estruturadas diferentemente em termos de lucros e perdas. Um conjunto significativo de lados indica que os tomadores de decisão tendem a ser avessos ao risco quando enfrentam um problema positivamente estruturado e a buscar o risco quando enfrentam um problema negativamente enquadrado. Se você se visse diante da escolha de perder mil reais ou fizer um empreendimento com igual ganho esperado, é provável que você ficasse com o empreendimento (buscasse o risco). Porem, se você tivesse diante da escolha de receber mil reais ou fizer um empreendimento arriscado com uma expectativa de ganho igual, provavelmente aceitaria os mil reais (evitaria o risco). Ao que parece, evitar a dor certa ou possível de perder mil reais é o fator decisivo. Portanto, problemas que são enquadrados enfatizando ganhos positivos encorajam os tomadores de decisão a selecionar opções conservadoras, ao passo que problemas estruturados, que enfatizam perdas potenciais, encorajam opções sujeitas a risco.
3.5 DESENVOLVENDO ALTERNATIVAS
Uma vez que os tomadores de decisão raramente buscam uma solução ótima, mas, antes, uma solução de acomodação, é de se esperar encontrar um mínimo uso de criatividade na busca de alternativas. E essa expectativa geralmente é correta.
Esforços serão feitos no sentido de manter simples o processo de procura, que tenderá a confirmar-se as imediações da alternativa corrente. Apenas adotar-se-á um comportamento mais complexo de busca, que inclua o desenvolvimento de alternativas criativas, quando uma pesquisa simples não descobrir uma alternativa satisfatória. Ou quando, nos termos da teoria da imagem, existir uma alternativa satisfatória e freqüente que passe pelo teste de compatibilidade. Dessa forma, essa alternativa é escolhida, e o tomador de decisão raramente precisa recorrer ao teste rentabilidade.
Em lugar de formular definições e alternativas novas e únicas para o problema, com jornadas freqüentes em território pouco conhecido, a maioria dos tomadores de decisão, conforme sugerem algumas pesquisas, pratica a decisão de caráter mais incremental do que abrangente. Isso significa que eles evitam a difícil tarefa de considerar todos os fatores importantes, pesar seus méritos e desvantagens relativas e calcular o valor esperado de cada alternativa. Em vez disso, fazem sucessivas comparações limitadas. Essa abordagem isolada simplifica as opções de decisão comparando apenas as alternativas que, de fato, diferem em grau relativamente da opção corrente efetuada, tornando desnecessário o exame exaustivo das alternativas e suas conseqüências. O tomador de decisão precisa investigar apenas os aspectos nos qual a alternativa proposta e suas conseqüências diferem da situação existente.
Essa abordagem implica um tomador de decisão que dá pequenos passos rumo ao seu objetivo. Ela reconhece que a seleção de opções tem um caráter não abrangente, ou seja, os tomadores de decisão fazem comparações sucessivas porque as decisões nunca são fixas e tomadas para sempre, mas são tomadas e constantemente retomadas em pequenas comparações dentre escolhas limitadas.
3.6 IMPLEMENTANDO SOLUÇÕES
As “boas decisões” muitas vezes falham devido á implementação deficiente. Por isso, além de entender como são tomadas, precisamos saber algo acerca de como são implementadas. Curiosamente, o modelo de decisão racional fala pouco sobre essa questão. Em sua essência, supõe que as pessoas que precisam levar adiante uma decisão a endossarão e a apoiarão entusiasticamente. É claro que se trata de uma suposição idealista.
Na pratica, três conjuntos de variáveis determinações, em grande parte, o sucesso da implementação de uma solução–liderança, comunicação e político. Os lideres fazem opções sobre como as decisões serão tomadas. A popularidade da utilização da decisão participativa, concessão de poder e equipes auto suficientes reflete a convicção de que as pessoas tendem muito a apoiar decisões das quais participaram ativamente.
As pessoas precisam entender os motivos subjacentes ás decisões que as afetarão. Mudanças de vulto podem ser particularmente perturbadas para os funcionários. A mudança gera incerteza e ambigüidade. Abrir canais de comunicação e explicar porque uma decisão foi tomada e como afetará as pessoas representará muito na redução da resistência e no crescimento do apoio.
O fracasso em obter apoio político para uma decisão muitas vezes a leva o colapso. Pessoas com poder pode usá-lo para apoiar ou minar uma decisão. Por isso, a implementação bem sucedida requer o apoio dos indivíduos e grupos dotados de poder para contrariar a decisão, caso não concordem com ela. Umas das técnicas amam eficazes que as pessoas poderosas utilizam para obstruir uma decisão de que não gostam é não fazer nada. É o que acontece no congresso, quando um projeto de lei “morre no comitê”. Muitas decisões organizacionais morem devido à falta de apoio político daqueles que precisam ser programadas.
3.7 ESTEJA ATENTO A CONCEITOS PRECONCEBIDOS
Nas decisões que tomamos, todos nos utilizamos conceitos preconcebidos, mas, infelizmente, poucos reconhecem esse fato. Não diferenciamos situações nas quais estas idéias formadas antecipadamente sem maior ponderação, provocam problemas mínimos daquelas nas quais podem ter um impacto catastrófico. Se você entender os processos que influenciam seu julgamento, poderá começar a mudar seu modo de tomar decisões, a fim de reduzi-los.
3.8 COMBINE A ANALISE RACIONAL SIMPLIFICADA COM INTUIÇÃO
A análise racional e a intuição não são abordagens conflitantes na tomada de decisões. Utilizando ambas, você pode melhorar a eficácia de sua decisão. À medida que ganha experiências gerenciais, você se sentira cada vez mais confiante na utilização de seus processos intuitivos juntamente com a análise racional.
Conclusão
Hoje, muitas decisões nas organizações são tomadas em grupos. As informações e conhecimentos sempre são mais completos. No geral as decisões devem ser tomadas pelos indivíduos ou pelo grupo, isto depende essencialmente de uma ponderação entre eficiência. Em termos de eficácia, o grupo é superior: eles geram mais alternativas, é mais precisos e produz decisões de melhor qualidade. Nas empresas hoje as pessoas normalmente se contentam em achar uma solução aceitável ou razoável para o seu problema em lugar de encontrar uma solução pró-ativa. Recentemente concluiu um especialista em processos de decisões: “a maioria das decisões importantes são tomadas por meio de julgamento e não por um modelo prescritivo definido”. Normalmente, o interesse maior de um tomador de decisão é atacar problemas de grande evidencia transmitindo aos demais que as coisas estão sobre controle. Uma vez que os tomadores de decisão raramente buscam uma solução ótima, mas, antes, uma solução de acomodação, é de se esperar encontrar um mínimo uso de criatividade na busca de alternativas. Essa expectativa geralmente é correta.
4. BIBLIOGRAFIA
STEPHEN P.Robbins, Administração mudanças e perspectivas, editora Saraiva ano 2006.
BLAKE R. Robert e MOUTON S. Janes, Como tomar decisões editora Herder ano 1965.
CHOUWDHRY Subir, O sabor da qualidade editora Sextante ano 2006.

07/05/2010

HISTÓRIA - O “GENERAL” SANTOS DUMONT.

“Valmont, 11 de outubro de 1926.

Prezado Antônio:
Venho te pedir um grande favor: como já deves saber; um senhor senador propôs, sem me consultar, a minha nomeação de General! Isto parece até coisa sarcástica, pois em fevereiro propus a abolição da aviação como arma de guerra. Venho, pois, te pedir, como sei que és muito amigo do nosso futuro Presidente, para pedir a ele que mande parar tudo isto e mais homenagens, pois eu como você sabe, ando já há dois anos doente dos nervos e só peço a Deus uma coisa, é que me deixem em paz. Já aqui estou há dois meses e não tenho coragem de sair. desde já te agradeço e também ao Dr. Washington Luiz. Eu não sei quando irei até ai. Muitas recomendações a D. Eglantina.
Saudades do amigo.”
Santos Dumont escreve para seu amigo Antônio Prado Júnior, horrorizado pela homenagem oferecida por um senador do Brasil, como General Honorário.

No dia 23 de julho de 1932, após o bombardeio de uma esquadrilha de aviões da Ditadura no Campo de Marte, e depois de conversar com o aviador Edu Chaves “a respeito do infeliz destino da Aeronáutica”, precisamente às onze horas, a camareira do hotel onde se encontrava o inventor na cidade de Guarujá, a senhora Francilia Mucci, “chegou à gerência. Nervosa, em pranto, ela gritava:
- “suicidou-se o doutor do 152! Coitado do doutor!”

O inventor Santos Dumont que a muito havia lutado pela paz no mundo havia sido encontrado morto, “No mesmo dia da morte, o corpo foi embalsamado em São Paulo, no Hospital Santa Catarina. O Dr. Walther Harberfeld, notável medico austríaco realizou o trabalho. E no momento em que as vísceras eram extraídas, o facultativo chamou a atenção do biologista Dissman para o tamanho anormal do coração de Santos Dumont, que ele classificou como ‘bovino’- coração de boi - por ser realmente grande, enorme em relação ao físico do inventor.”.

No dia do suicídio seus amigos que estavam vestidos de luto, Arnaldo Vilares e Ricardo Severo, noticiaram o fato para o Governador da época o senhor Pedro de Toledo, que posterior à informação ordenou que não houvesse inquérito, pois o aviador não havia cometido suicídio, nesta linha o Chefe de policia da ocasião o Dr. Tirso Martins transmitiu a ordem para o Delegado Raimundo de Menezes para que não abrisse inquérito. Sendo assim, só 23 anos depois o óbito registrado, precisamente no dia 03 de novembro de 1955.
A proclamação de Goes Monteiro, comandante das tropas ditatoriais, ao povo paulista consistia ‘Em homenagem à memória do imortal pioneiro da Aviação, as unidades aéreas do Destacamento do Exercito Leste, deixarão de bombardear as posições militares inimigas.”.

Portanto o grande inventor Santos Dumont, conseguiu mesmo que em momento breve paralisar bombardeios, proporcionando a tão sonhada paz que perseguia posterior a sua invenção. Talvez se seus aviões tivessem direcionado suas atenções para a paz e para o desbravamento de novos horizontes o imortal morresse de modo mais brando sonhando com um dia melhor, Santos Dumont enforcou-se, talvez pela doença incurável ou pela doença da consciência de ter alimentado nos homens o poder de conquistar pelo gosto da morte novos horizontes.

fonte de pesquisa - - As Lutas, A Gloria e o Martírio de Santos Dumont., Jorge – Fernando, 2ª edição, Nova época Editorial LTDA. 1973.
Trecho extraido do livro Necropsia do Homem de Eduardo A. Delamonica (em fase de registro na Biblioteca Nacional) 


DOCUMENTOS revelam que o Pai da Aviação se matou porque sofria de transtorno bipolar – e não pelo fato de ver sua invenção utilizada na guerra

Há um século, Alberto Santos Dumont atraía a atenção do mundo: num campo da cidade de Saint – Cyr, nos arredores de Paris, o brasileiro alçava aos ares o modelo n° 19 do Demoiselle, num vôo de 200 metros. O fato se deu no dia 16 de novembro de 1907. No ano anterior, pilotando o 14 Bis, ele entrara para a história ao provar que o homem pode voar – com o Demoiselle, descobriu como se manter no ar. O centenário dessa conquista é o tema da exposição Passo a passo, salto a salto, vôo a vôo: o cientista Santos Dumont, no Museu de Astronomia e Ciências Afins, no Rio de Janeiro. No acervo há fotos, recortes de jornais da época, réplicas das máquinas voadoras criadas por ele. “Em um pequeno espaço é possível ter idéia de sua intensa produção em dez anos”, diz o físico Henrique Lins de Barros, curador da mostra. Entre os documentos destaca-se o atestado de óbito do inventor: ele se suicidou enforcando- se com uma gravata, mas está registrado que morreu de “colapso cardíaco” em julho de 1932. Tão falsa quanto essa causa mortis é a alegação de que teria se matado por desgosto com o uso bélico dos aviões. “Quiseram transformá-lo em ‘Santo’ Dumont”, diz Lins de Barros.


Em sua avaliação, a intenção do governo Getúlio Vargas (1930 a 1937 e 1950 a 1954) era fazer de Santos Dumont um herói. O suicídio poderia passar a idéia de que o Brasil não cuidava bem de seus expoentes, já que ele era um cientista de fama internacional. Além disso, teoriza Lins de Barros, o período getulista era propício à fabricação de heróis e um suicídio poderia desmontar o mito. “Então, criouse a lenda de que Santos Dumont não suportou ver seu invento usado para a guerra”, diz o curador. Para refutar essa versão, ele lembra que o inventor chegou a saudar os militares franceses que participaram da Primeira Guerra Mundial por terem usado aeronaves para restabelecer a paz. E teria repetido tal comportamento em diversas outras oportunidades. O motivo real do suicídio teria a ver com seu estado psíquico. Nos últimos tempos, Santos Dumont mostrou sinais de depressão e angústia. Um dos documentos expostos no Museu de Astronomia é justamente um comprovante de sua consulta com o psiquiatra Juliano Moreira, que é considerado o introdutor dessa especialidade médica no Brasil.
Cogita-se de que ele sofresse de esclerose múltipla ou transtorno bipolar, males ainda não identificados na época. A mostra também questiona a propalada homossexualidade do inventor. Nos recortes de jornais colecionados pelo próprio Santos Dumont, ele aparece de mãos dadas com uma mulher que seria sua noiva, a americana Edna Powers. Há registros de outras duas supostas noivas. “Essa idéia surgiu porque ele se dedicava completamente ao trabalho e por um período não teve tempo para relacionamentos pessoais”, diz o pesquisador. “Os Irmãos Wright (americanos que disputaram com o brasileiro a paternidade do avião) também não casaram e nem por isso se diz que eles eram gays.” Além de documentos que servem de combustível para polêmicas, a exposição tem papéis que simplesmente homenageiam esse brasileiro brilhante. Um deles é um postal manuscrito com os dizeres: “Para Santos Dumont, pioneiro da navegação aérea.” É o reconhecimento de um gênio a outro gênio. A assinatura é de Thomas A. Edison, o inventor da lâmpada elétrica.

CONSULTORIA EM GESTÃO ORGANIZACIONAL

03/05/2010

EMPREGABILIDADE - A IMPORTÂNCIA DA QUALIFICAÇÃO:

Em tempos de concorrência e de farta mão de obra para a contratação funcional, necessário se faz ter um diferencial. E quando se fala em diferencial é preciso notar que a qualificação da pessoa que procura uma vaga é essencial.
Estar qualificado é estar preparado para assumir desafios, ter uma cultura suficiente para atender as necessidades do mercado. O importante é crer que nos dias de hoje as pessoas têm um valor financeiro, e quanto mais houver investimento em cursos, faculdades, enfim tudo aquilo que possa agregar conhecimento, maior será o valor no mercado de trabalho. Esta consciência é clara no que diz respeito ao interesse e compromisso que cada um tem quando esta focado em crescer.
Assim, o importante é estabelecer meta de onde se quer chegar, delimitar o caminho a ser seguido através de planejamento. Deve-se ressaltar que saber informática é fundamental, é pré-requisito.
Quando se fala em estar um passo a frente dos outros, fala-se em estar preparado para concorrer a uma vaga.
Investir na vida pessoal é de suma importância para obter o sucesso profissional e fundamental para se manter no mercado de trabalho. As pessoas acomodadas dificilmente chegarão a algum lugar porém, aquele que tiver a determinação de querer vencer possivelmente vencera.
O grande problema observado por muitos consultores de recursos humanos e administradores é a falta de ambição de querer estar lá, assim muitos não se preocupam em estar no primeiro lugar, em ocupar um lugar de destaque, para isso é preciso preparo, e certamente como um atleta que treina todos os dias para ocupar o pódio o trabalhador necessitara  obter conhecimento, cultura.