POR CÉLIA REGINA MOTTA
Arranca-me de mim mesma com suas
noites sedutoras...
Escandalosamente pontilhadas de milenares luzes...
Sussurra-me excitante aos ouvidos de
minha índia alma...
desvelando-me segredos de meu passado antigo!
Com seus perfumes de manacás em flor,
regendo profana dança de meu espírito em furor!
Desvarios destemidos, em vento
devastador!
Notas musicais que alcançam
misteriosas e impenetráveis entranhas...
às vezes santa, a dança... Às
vezes redentora, a busca! De perdição a ânsia!
descortinando véus e sombras, encontro-me
em trovões! Clarões divinais... Forças místicas a cantar... E eu, inebriada de
luar! Embriagada de amar... Em círculos a vagar...
e sigo a garimpar...
Reconstruindo... Reconstruindo-me em vozes, cheiros, sensações, exageros,
desequilíbrios insanos... Seivas secretas... Êxtase... Dor!
Fez-se então, em frenesi, O AMOR!
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