19/08/2016

HOSPITAL DE SÃO MANUEL - UMA HISTÓRIA SEM FIM

“E foi assim que, ás 2 horas da tarde desse 20 de setembro de 1903, na sala de conferencia da Irmandade São Vicente de Paulo, Igreja Matriz, reuniu-se um punhado de cidadãos amigos de sua terra, beneméritos de sua gente para tornar em realidade o sonho de há muito acalentado.” Trecho retirado do jornal são-manuelense A Folha sobre matéria escrita do hospital em 1 de janeiro de 1932, naquela tarde, de 1903, reuniram-se os senhores Vicente Soares, Dr. Jose Augusto Pereira e Rezende, Frederico da Mota Macedo, Benjamim Lobo, Roque Godinho, Jose da Cunha Pompeu, Luis Augusto de Campos Melo, Vitorino Barbosa Junior, Dr. Luiz Augusto Teixeira de Assunção, Francisco Egídio do Amaral, Dr. Godofredo Winken, Antonio Manoel Garcia Braga, Plínio Caneple, Porfírio Antunes Oliveira, João Lourenço de Siqueira, por procuração foram representados os senhores Francisco Salles, Dr. João Paulo Correia de Oliveira, Inácio Pupo, e Antônio Emídio de Barros.
Tal reunião presidida a época por Luiz Teixeira de Assunção que no momento expos os motivos: “(...) fundar um estabelecimento de caridade, cuja a falta São Manuel se ressentia enormemente e não poderia mais prescindir.” Assim foi imediatamente aprovado e escolhido o nome nesta reunião ficou Casa Pia São Vicente de Paulo. O presidente Dr. Assunção que já em muitas reuniões da irmandade na sala de conferencia “passou a ler o projeto de estatutos por ele cuidadosamente organizado com carinho que costumava a emprestar a todas as reuniões”. Foi eleita a primeira diretoria do hospital que foi: Presidente Dr. Luiz Teixeira de Assunção; Vice-presidente Dr. Jose A. Pereira de Rezende; Secretário Dr. João Paulo C. de Oliveira; Tesoureira Frederico da Mota Macedo; Provedor Manuel Garcia Braga.           

Desta forma foi criado um livro de ouro para angariar fundos para a construção do hospital onde ficou consignado neste os doadores de grandes porções em dinheiro como: Vicente Soares de Barros, Francisco Egídio do Amaral, Manuel Garcia Braga, Barros & Cia, Antônio Martins, Frederico da Mota Macedo, José Sampaio Góes, Ignácio da Silveira Pupo, Salles Toledo & Cia, Coronel Virgílio Rodrigues Alves, Conselheiro Francisco de Paula Rodrigues Alves, H. de Almeida Pirca, Lupércio T. de Camargo, João Sampaio, Luiz A. Teixeira de Assunção, Vitor Martins de Almeida, Elizeu Augusto Teixeira, Alice Martins de Almeida, Marina Martins de Almeida, Dulce Marins de Almeida, José de Meira Leite, Sebastiana L de Barros, Dr. G. M. de Almeida e João Evangelista da Cruz.
Ao começar esta maravilhosa história pelo meio demonstramos que cidadãos de São Manuel se pautam e sempre se pautaram pela constante construção da cidade, na verdade a saga do hospital do município foi idealizada desde os primórdios. A Irmandade São Vicente de Paulo oficializou realmente este desejo na data de 20 de setembro de 1903, no entanto tal esforço começou muito antes no longínquo ano de 1896, neste período a cidade possuía uma população substancial com aproximadamente quatrocentas residências, com mais de dois mil habitantes morando na cidade e com um número maior de pessoas morando na zona rural.
Com a crescente colonização das terras foi sugerido pelo Doutor Eliakim Tavares Ferrão a construção de um hospital na cidade. Tal sugestão foi descrita em um manifesto subscrito por Eliakim, Doutor João Nogueira Jaguaribe e Raul da Silva que colocava a ideia e pedia recursos para o feito, o que foi prontamente atendido pela sociedade, a circular emitida por estes cidadãos dizia:
CIRCULAR
Illm. E Exm. Sr.
Os abaixo assignados, convictos da necessidade de ser construído nesta cidade, um prédio para nelle serem tratados os enfermos, sem excepção de nacionalidades, que por falta de recursos não tenham agasalho regular e nem meios de tratamento, isto é uma CASA DE MISERICORDIA – tomam a liberdade de dirigir-se á V. Ex.,pedindo um auxílio, quer seja em dinheiro, ou em materiaes, afim de ser levada a realidade a idéa, cuja a importância os abaixo assignados deixam ao esclarecimento critério de V. Ex. Outro sim, como não existiam subscrições, esperam os abaixo assignados, que V. Ex. se dignará depositar em mãos sod Srs. Garcia Braga & Cmp., Toledo & Irmão, Frederico da Motta Macedo, Oliveira & Barros ou Sanseverino & Oliva a quantia com a qual o espirito caridoso de V. Ex. quizer concorrer para aquelle humanitário fim, devendo os materiaes serem entregues a qualquer  dos abaixo assignados; é isto até o dia 30 de Dezembro, visto desejarem dar começo á construção nos princípios do anno próximo.”.        
 Logo a Irmandade Casa Pia recebia donativos em dinheiro, carros de pedras e terras, os funcionários da Cia Sorocabana também ajudaram neste intuído enviando por telegrafo a todos o seguinte: “SR.
Communico-vos que, com meus colegas de escriptorio, vamos iniciar um abaixo assignado que percorrerá até o Porto Martins, isto é, no percirso comprehendido  da linha São Manoel.
O fim desse abaixo assinado é angariar uma somma qualquer para a Casa Pia- A nossa Santa Casa.
Em occasião oportuna avisar-vos-hei sobre o resultado obtido e nessa ocasião escolheremos de nossos colegas, um, para fazer a entrega das assignaturas a illustre Commissão da Santa Casa.   
Com estimas e etc.
Benedito Dias Dos Santos
Telegraphista Bagageiro”

A imprensa de São Manuel através do Jornal O Município que tinha como redator o Dr João Nogueira Jaguaribe publica 11 de novembro de 1896 um manifesto em primeira página transcrito pelo senhor Raul da Silva que aduzia:
“APELLO AO POVO
SOCORRO AOS INFELIZES
HOSPITAL DE MIZERICORDIA

Com o intuito humanitário de minorar os padecimentos dos deserdados da fortuna, fazemos hoje um appello aos generosos corações dos habitantes deste município esperando que não sejam infrutíferos os esforços quando compungidos pelos sofrimentos alheios pedindo que nos auxiliem, vindo cooperar na piedosa obra de caridade.
Há muito já que se salienta em S. Manoel do Paraizo a necessidade de creação de um estabelecimento de caridade para o tratamento de enfermos pobres; e, na compreensão a mais absoluta de tal necessidade, o cidadão Eliakim Tavares Ferrão lembrou a idéa de se erigir uma casa em logar apropriado e em condições de satisfazer a hygiene, encarregando-nos de dar puplicidade á sua boníssima idéa; e, nós, embora incompententes e obscuros publicistas, abraçámos fervorosamente o projecto do cidadão Eliakim e contribuiremos com a melhor boa intenção para tal se torne realidade.
Em circulares dirigidas pessoalmente a todos os habitantes do município de cidadão Eliakim, serão expostos não só o plano do edifício a construir, como também o modo pelo qual será levado a efeito aquelle desideratum.
Estamos certos de que, nem um dos dignos cavalheiros componentes desta briosa, patriótica, illustrada, distincta e benemérita sociedade são manuelense se recusará a prestar o seu valiosíssimo concurso para a realização da meretisima ideia.
(Pedaço multildado)... que se acham os indivíduos enfermos que tiravam apenas de seu trabalho quotidiano o indispensável á subsistência de sua família; quantas vezes dentro de uma habitação (...) se desenrola o quadro pungentíssimo de uma família inteira padecendo os horrores da nudez e da fome, porque o chefe dessa família, o pai d´umas creanças que ali estão abandonadas a mais pavorosa penúria, se acham enfermo em triste e miserável leito curtindo dores e coberto por negros farrapos!!!. E tudo isso porque!? Porque apesar de todo o nosso progresso moral e material ninguém cogitou de fazer suavizar os padecimentos desses infelizes!!.
O quadro de vimos de pintar, não é uma ficção para calar vossas almas, é pelo contrário um desenho simplesmente verdadeiro e que vos podeis observar de si se penetrardes nas rusticas choupanas onde a indigência fez sua morada permanente.
Além disso, quantos factos idênticos se realizam, neste município e que passam inteiramente ignorados por toda população? Quantos padeceram, padecem e padecerão as maiores privações porque não temos hospital!?
Nas fazendas mesmo que em geral os fazendeiros são compassivos e dedicados pelos seus colonos, nem sempre os enfermos têm os recursos médicos nos momentos graves, nem tampouco a hygiene imprescindivel.
Ora, si tivermos um hospital de caridade próximo de recursos e entregue a uma direção solícita, poderemos indubitavelmente descansar em relação a sorte que terão os nossos enfermos pobres.
Por isso e mais porque confiamos em absoluto na magnanimidade dos corações dos habitantes desta comarca, fazemos o presente appello de que pobres e ricos trarão sua pedra para a confecção do hospital de misericórdia, que será para os vindouros uma página (...) do caratês altruístico do actual povo são manuelense.”
Devemos aqui informar que os idealizadores da campanha pleitearam verbas Junto ao Congresso do Estado que no primeiro momento não foi atendido, a propositura em incluir a construção da casa de misericórdia na votação do orçamento caiu em terceira votação, “o que é de lastimar porque as eleições, apresentando-se tanta gente interessada no seu resultado, nos auxílios a localidade e as instituições de caridade nada faz.” Comentário do Jornal O Munícipio em 13 dezembro de 1896 ressaltando ainda que Botucatu obteve para o mesmo fim um montante de “vinte contos”, no entanto no ano seguinte em 1897 conseguiram a tão desejada verba de cinco contos de reis.
Criada a Irmandade São Vicente de Paulo onde seus membros percorreram toda a extensão do município a cavalo, a pé e de trole conseguindo donativos para fazer caixa para o início das obras, no mesmo ano houve uma crise do café e uma sensível baixa de preços, assim com esta crise e sendo São Manuel um dos maiores plantadores de café do Estado o sonho foi protelado e retomado em 1903.
Em 1903 a irmandade já tinha o suficiente para a construção da Casa Pia, na época o senhor Ignácio Pupo fez a doação de todo o madeiramento para a feitura da obra. 
O Hospital da Casa Pia de São Manuel foi inaugurado em 19 de agosto de 1906, através de uma procissão que percorria as ruas da cidade trazendo no andor a imagem de São Vicente de Paulo, nobre padroeiro do local.
  
 FOTOS DA PROCISSÃO E INAUGURAÇÃO DO 1º HOSPITAL 1906

 
  
  
 
 

 Foi no período uma grande conquista para o município. Seu primeiro paciente foi Constantino J. Mattos, com afecção broncopnemônica recebendo alta treze dias após sua internação.”Foi assim que, entre os receios da morte que o mal lhe sugeria e as venturas do restabelecimento da saúde, o Constantino inaugurava, dando provas de sua eficiência, o primeiro estabelecimento hospitalar de S. Manoel” Jornal A Folha 1 de janeiro de 1932

A direção do hospital foi entregue ao Dr. Joaquim Baptista da Costa que era um renomado médico da época que residia no município desde 1892, o corpo clinico da instituição era composto pelos senhores Dr. Godofredo Winken, Dr. Cincinato Pamponet, Dr. Ernesto Criciúma de Figueiredo. Dr. Jose Augusto Pereira de Rezende, Dr. Júlio Attilio Salarolli e Dr. Braz Imparato. Sucedendo ao Dr. Joaquim Baptista da Costa, assumiu o cargo de diretor o médico pediatra Dr. Gentil Pacheco, sendo posteriormente substituído pelo Dr. Nilo Lisboa Chavasco, eminente cirurgião. Em junho 1916 através de um convenio assinado, foi decidido entregar o serviço de enfermagem ás irmãs de Caridade da Imaculada Conceição. Em assembleia de 28 de janeiro de 1917 foi a diretoria autorizada a construir um pavilhão para os aposentos das irmãs iniciando assim neste período a construção e tais bem como de uma farmácia para a entidade

  
Com o crescimento do hospital as necessidades também aumentaram e o local ficou pequeno, precisando de uma local maior vez que não atendia mais a população satisfatoriamente. Era classificado em 1933 como um prédio antigo, mal dividido e mal construído, “muito deixavam a desejar, todas as suas dependências. Foi por esse motivo, que a nova directoria, após meticuloso estudo deliberou construir um novo prédio.” Jornal o Liberal 1 de janeiro de 1933. No entanto, devo ressaltar aqui exagero de tal redator, talvez na justificativa da construção de um novo prédio, deveria depreciar o existente, relatos descrevem ao contrário, o Jornal o Movimento publica em 18 de março de 1928 o seguinte: “O Hospital S. Vicente de Paulo, benemérita instituição de caridade local, que relevantes serviços vem prestando à nossa população, acaba de adquirir material cirúrgico indispensável a boa execução dos serviços hospitalares. Ultimamente, já têm feito ali innumeras operações, quase todas de alta cirurgia, não havendo siquer um mau exito a constatar.”. O Provedor da época era José Maria do Amaral.
Em 1929 o provedor da época Mario de Aguiar Pupo, contanto com o apoio de Elizeu Augusto Teixeira, Luiz Chiaradia e Carlos Schmidt de Barros lançou nova campanha contando com a sensibilidade da população e dos donos de lavoura, solicitando novas contribuições para a construção de um novo hospital, tal situação foi bem-sucedida. O novo hospital seria dividido em três andares. Siqueira em sua obra descreve: “ Apesar de suas mil hipóteses, não é facultado ao homem prever a incógnita do futuro, e ao provedor Mario de Aguiar Pupo, que assumiu o cargo em 1929, estava reservada a complicada e urgente tarefa de evolucionar em toda a sua estrutura as disposições hospitalares.” 
A obra foi projetada de maneira graciosa pelo engenheiro Dr. Luiz M. Resende Peuch tendo como administrador da obra o senhor Dr. José Alves Aranha sendo a pedra fundamental lançada em 18 de outubro de 1931 sendo os executores da obra os senhores Gennarino Di Lello e Francisco Michele.
Como a obra seria executada no mesmo local do antigo hospital este foi sendo demolido paulatinamente assim que as obras avançavam.         
 

 
  
 Além das doações o hospital também realizava sorteios de bens e tômbolas para angariar fundos, tentava de todas as formas arrecadar os recursos financeiros para a construção de uma obra que até então era ambiciosa para o município.


Sendo a ala esquerda do hospital inaugurada em 1 de janeiro de 1933 as 2 horas e trinta minutos que consistia em uma procissão que tinha como ponto inicial a Igreja Matriz onde o padre José Maria da Silva Paes ao chegar ao Hospital Casa Pia São Vicente de Paulo faria sua benção. “Povo de São Manuel! Não deveis faltar a essa empolgante inauguração. Ficareis maravilhado com a obra gigantesca do hospital, o que representa apenas um terço daquilo que vai ser o maior orgulho nosso.” Desta forma empolgada o Jornal O Liberal convoca a todos.

O livro comemorativo aos 108 anos da cidade descreveu que as obras do Hospital como conhecemos hoje foram concluídas em agosto de 1953, sendo construído 4772 metros quadrados. Foi uma grandiosa obra.
Destaque-se o auxílio financeiro importante de José Manuel Pupo e das Irmãs Cintra, dentre várias doações importantes também Siqueira destaca: “ (...) e procedente do inventário das irmãs Valeriana, Jacinta e Delfina Campos Cintra, Cr$1.989.560,00 ofertado por Jose Manuel Pupo, Legatário daquele arrolamento, que num gesto filantrópico renunciou àquele alto valor destinando-se ao socorro dos necessitados”. Diante deste gestou em assembleia realizado em 28 de janeiro de 1945, Jose Manuel Pupo recebeu o título de presidente vitalício da Casa Pia São Vicente de Paulo.
 
 A família Cintra era do Município de Amparo, as irmãs Cintra eram sobrinhas do Barão de Campinas, bastante abastadas ajudaram também outras entidades como o Hospital de São Paulo, a criação do Hospital Ana Cintra em Amparo.
Delfina Cintra, Jacintha Cintra que foi tesoureira da Irmandade Coração de Jesus em Amparo e Valeriana Cintra juntamente com Jose Manuel Pupo foram grandes incentivadores a construção do novo hospital.
As irmãs Cintra tinham como irmãos: 
O Coronel Joaquim Manuel de Campos Pinto que faleceu aos 75 anos de idade no dia 26 de junho de 1906, era grande lavrador em Itapira natural de Amparo, casado com Maria B. de Araujo Pinto tendo os filhos Etelvina Pinto da Rocha Campos que era casada com o advogado Arlindo da Rocha Campos e José Manuel Cintra que era lavrador em Bauru, casado com Irene Lion Cintra;
Joao Batista de Campos Cintra casado com Maria do Carmo Cintra falecida em 3 de agosto de 1919;
Anna Bernardina de Campos casada com Joaquim Ignacio da Silveira;
Elysea de Campos Vergueiro casada com Arthur Nicolau Verguerio;
Maria da Silveira Pupo casada com Ignacio da Silveira Paupo;
José Ignácio de Campos Cintra casado com  Francisca Scares Cintra;
Sebastião de Campos Cintra.
Não consta em nenhum relato que a três irmãs se casaram o que ressalta a hipótese de tais viverem solteiras até o fim da vida ainda, ressalte-se que uma delas era noviça. 
  



 

Em 1985 um incêndio destruiu parcialmente o prédio, assim se mobilizou toda a comunidade novamente para a reconstrução do prédio que perdurou por 2 anos.


Deve-se aqui ressaltar o esforço de pessoas que realmente pensaram no município. A construção deste hospital é sobretudo uma obra social que perpetua até hoje oferecendo a caridade aos são-manuelenses.

Não ressaltar nomes a este opúsculo seria uma heresia, vez que a construção desta obra se sobrepõe as paredes, é mais que isso. É uma história contada com muita envergadura de cidadãos que fizeram e fazem um sonho mais que social, mais que da alma, transpõem os horizontes da dignidade humana. Na verdade, é uma história que acalenta, acomoda mesmo o ser humano com toda caridade do coração. É uma história que começamos pelo meio, contamos o começo, e espero que nunca tenha um fim, simplesmente que tenha o fim da assistência. Aos nomes, as pessoas devemos ressaltar um conjunto que se tornou único, o conjunto chamado população que unida construiu sem sombra de dúvidas o maior exemplo de humanidade que um local pode ter. A estes bravos, gratidão somente não basta é necessário reconhecimento.     

 














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