Em muito vejo
pessoas que desempenham suas funções como perfeitos donos da posição, pessoas
que se prejulgam insubstituíveis acima do bem e do mal, alguns as exercem com
estrelismo, demonstram perfeito conhecimento do exercício da função, se
aprofundam e muito com o intuito de estarem na lista de necessidade da empresa.
Na verdade o indivíduo
que acredita ser insubstituível começa no aprofundamento técnico da função
aprende todas as situações que acredita ser necessária para ter certa
estabilidade se mostra competente e apto ao desenvolvimento apresentando-se prestativo
se coloca com uma sabedoria incomum. Nada mal para aquele que quer crescer na
empresa, seria uma situação positiva e normal se fosse só isso. Passada a fase
do desenvolvimento começa acumular o conhecimento só para ele e com o passar do
tempo tenta monopolizar as informações e chega ao ponto em que todos no setor
tenham algum tipo de dependência deste.
Na ultima fase
deste diagnostico distorcido de competência profissional o funcionário começa a
se tornar vaidoso, prepotente e com uma confiança elevada ao ponto de não
observar seus defeitos sua arrogância, tornando-se desagradável do convívio
inter pessoal. Nesta fase o funcionário acredita que esta insubstituível que a
empresa tem uma autodependência ao ponto de entender que esta que tem que se
adequar a ele e não o funcionário nas normas da empresa. Ele é a norma por ali.
Que engano! No
meio corporativo como entre ouros meios o ser insubstituível esta fadado ao
fracasso, não obterá êxito em sua ilusória estabilidade de emprego. Sempre
existirão pessoas para desenvolver a função de outro funcionário seja com o
mesmo brilhantismo ou não. Tudo é questão de adaptação.
Nunca confunda
talento com estabilidade pessoal de emprego. Talento é o franco desenvolvimento
de uma atividade com habilidade e discernimento.
Profissionais
são contratados para desenvolvimento técnico de uma atividade e não para que
sejam estrelas no seu ambiente de trabalho, empresas não dão oportunidades para
estrelas corporativas e sim para competência profissional.
O pleno
desenvolvimento do ser humano passa pela capacidade do desenvolvimento das
habilidades técnicas e interpessoais assim ofereça para a empresa seu
comportamento profissional e sobretudo, sua atitude de contribuição ao
crescimento de todos.
Matéria publicada no jornal O Debate.
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